Vélez era desconhecido antes de Bolsonaro achar que ele poderia ser um fabuloso ministro da Educação. Volta para casa sem que se saiba quais são suas ideias para o setor educacional. Mas todos aprenderam duas coisas sobre Vélez: 1) Trata-se de um súdito do polemista Olavo de Carvalho. 2) Enxerga o "marxismo cultural" como o grande inimigo da educação no Brasil.
Pois bem. Ninguém conhece ainda com clareza os planos que o novo ministro, o economista e professor Abraham Weintraub, pretende implementar na Educação. Mas duas coisas já são conhecidas sobre ele. Trata-se de um fiel seguidor das ideias de Olavo de Carvalho. Ele também enxerga as universidades brasileiras como templos do "marxismo cultural".
Quer dizer: vem aí mais do mesmo: intrigas e fantasmas ideológicos. Se você acredita em Deus, reze para que o novo ministro encontre algum tempo para cuidar de Educação. A nova troca de ministro, a segunda em menos de 100 dias, indica que Bolsonaro dá de ombros para os 61% de brasileiros que disseram ao Datafolha que ele fez nos primeiros dias de governo menos do que todos esperavam. Diante da insatisfação, o capitão decidiu dobrar a aposta. É como se Bolsonaro desejasse provar que é errando que se aprende... A errar.
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