segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sobre o fim de uma era



Não há mágicas para criar um novo mundo político. Mas há possibilidades de algo melhor. Por que não aceitar isto?
No livro de Milan Kundera “A festa da insignificância”, um personagem disse: “Ninguém em torno de Stálin sabia mais o que é uma brincadeira. É por isso, a meu ver, que um grande novo período da história se anunciava”. O personagem, chamado Charles, referia-se a uma piada que Stálin contava e nenhum dos seus ministros conseguia rir, com medo de que o ditador estivesse falando sério.

É muito difícil prever fins de era. Mas quando o país entra numa recessão econômica é razoável prever o fim de uma longa política que resultou num desastre: foi a pior performance da História, pior que a do Marechal Floriano, em tempo de guerra.

No Flamengo, um amigo me perguntou o que era recessão técnica. Repeti o que tenho lido: o país não cresceu nos dois últimos trimestres. É como um time que passasse meio ano sem vencer.

— Se é a recessão técnica, por que não demitir o técnico, como no futebol? — concluiu o amigo.

Aloprado como sempre

“Nós temos muito o que mostrar e nada a esconder”
ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante 

Querem matar Eduardo Campos outra vez

“É necessário ter toda a cautela possível com essa inclusão do nome de Eduardo Campos nesse novo escândalo na Petrobras promovido pelo Governo do PT. Eduardo não está mais aqui para se defender. Ele se afastou do Governo justamente por discordar desse tipo de prática.

O Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, vai fazer de tudo para escapar da prisão e escolher este ou aquele, visando poupar os principais responsáveis pela degradação ética e administrativa dentro da maior estatal brasileira: o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff.
A inclusão do nome de Eduardo nesse lamaçal do PT tem o único objetivo de atingir a candidatura de Marina Silva, que representa hoje a mais viável possibilidade de mudar tudo isso que o PT instalou no Brasil.


Não podemos aceitar que um réu confesso tente incluir nomes de inocentes nas falcatruas comandas pelo PT.”
Nota distribuída pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)