sexta-feira, 6 de junho de 2014

Transposição só em 2016


Um representante do Ministério da Integração Nacional admitiu à BBC Brasil que existe a possibilidade que a obra de transposição do rio São Francisco, cuja previsão de conclusão é de até 2015, só termine em 2016.
Frederico Meira, Coordenador Geral de Acompanhamento e Fiscalização de Obras do Ministério da Integração Nacional, fez a afirmação em Salgueiro, cidade no sertão pernambucano, durante a realização de uma série de reportagens sobre a obra.
Meira disse que o prazo de conclusão para dezembro de 2015 é "factível e real", mas admite que pode haver mais atrasos.
"Vamos dizer que a gente tenha um nível de chuva, como que a gente teve neste ano, no próximo ano. Se a gente mantiver, certamente compromete o ritmo da obra", disse.
Questionado se as obras poderiam então se arrastar para 2016, reconheceu o risco.
"Pode acontecer, mas num intervalo pequeno de um, dois ou três meses, não mais do que isso. Mas infelizmente pode acontecer", afirmou.

Oitava maravilha

'O consumo não é um "remédio" universal'

Aos 88 anos, Zygmunt Bauman viu alguns dos maiores horrores da história recente. Como polonês de origem judaica, sofreu com o nazismo. Depois, sob o regime comunista, suportou a repressão da Primavera de 1968 e, de novo, o antissemitismo soviético. E, já instalado na Inglaterra, suas lúcidas reflexões sobre a “modernidade líquida” chocaram o thatcherismo e outras manifestações da realidade contemporânea. O pensador, Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades em 2010, todavia não pensa em calar a voz e acaba de publicar um ensaio intitulado com uma pergunta retórica( "A riqueza de uns poucos beneficia a todos?”) em que tenta desvendar as chaves de por que essa ideia se instalou na sociedade moderna.

“Cada vez que há uma crise econômica, sempre há um político que sai a dizer que os consumidores mostrarão o caminho para sair da depressão, que quando as pessoas voltam às lojas, tudo retomará a normalidade. É uma questão difícil, porque cada vez somos mais conscientes de que as assertivas em que se baseia essa afirmação são incorretas”