“Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive”H. L. Mencken
Nunca antes na história deste País as pessoas decentes foram tão ultrajadas, depreciadas, caluniadas, desrespeitadas e atacadas justamente por causa do seu caráter.
O que explica os ataques verbais diários e as ameaças de violência física lançadas contra a parcela da população que protesta contra um governo corrupto que instrumentaliza o Estado em benefício de uma minoria de aliados e apadrinhados?
A Marcha das Margaridas foi financiada com dinheiro público, assim como o churrasco que reuniu meia dúzia de pelegos no Instituto Lula. Já os protestos dos “coxinhas” reuniram centenas de milhares de pessoas que protestaram de graça contra Dilma.
Detalhe: em São Paulo mais de 800 mil pessoas foram voluntariamente se manifestar contra o Dilma e o PT: não teve churrasco, pão com mortadela ou dinheiro público.
Penso que é justamente isso o que perturba os petistas: eles sempre usaram movimentos sociais, sindicatos e entidades compráveis e compradas para usar o povo mais pobre como gado, mas agora, visivelmente, perderam o controle das ruas.
Se o movimento contra Dilma fosse formado por sindicatos e entidades tradicionais, suas lideranças certamente estariam, neste momento, negociando benesses, verbas e cargos em Brasília em troca de mais flexibilidade e de um discurso moderado.
Mas nem toda a mortadela ou dinheiro do mundo pode comprar quem não se vende. É o que tira o sono dos mandatários e seus aliados: gente na rua com quem não se negocia.
São trabalhadores, estudantes e profissionais liberais, jovens, adultos, idosos, de todas as camadas sociais, que não dependem de esmolas do governo para viver – ao contrário da pilantragem organizada dos sindicatos e entidades que vivem às nossas custas.
O governo Dilma planeja aumentar impostos, ameaça direitos previdenciários e trabalhistas, e coloca seus papagaios no Senado para defender a proposta de uma “nova CPMF”.
Porém, para horror das pessoas que trabalham e pagam impostos, Dilma mantém os 39 ministérios que custam R$ 400 bilhões por ano, metade disso usado na folha de pagamento de cerca de 100 mil cargos de confiança – dos quais a gente sempre desconfia.
Tudo isso pago pelo povo e contra a vontade do povo. Apenas um mau caráter como o ministro Edinho Silva é capaz de afirmar publicamente que as pessoas que protestam contra toda essa podridão têm como objetivo defender o fim da democracia.
Apenas um governo flagrantemente indecente faz do seu porta-voz um deputado cujo assessor foi flagrado com dinheiro escondido na cueca (José Guimarães).
É hora de dizer claramente que o Brasil hoje se divide não entre tucanos e petistas, coxinhas e militantes, mas simplesmente entre pessoas decentes e aquelas sustentadas pelo governo.
Os que protestam nas ruas são atacados pela mídia, pelas autoridades públicas, sindicatos, artistas da TV e até por cardeais do PSDB. Mas não desanimam ou retrocedem da luta.
Não importa. A verdade é esta: as pessoas decentes sempre se envergonham do governo sob o qual vivem. E não há churrasco ideológico que dê jeito nisso.
O que explica os ataques verbais diários e as ameaças de violência física lançadas contra a parcela da população que protesta contra um governo corrupto que instrumentaliza o Estado em benefício de uma minoria de aliados e apadrinhados?
A Marcha das Margaridas foi financiada com dinheiro público, assim como o churrasco que reuniu meia dúzia de pelegos no Instituto Lula. Já os protestos dos “coxinhas” reuniram centenas de milhares de pessoas que protestaram de graça contra Dilma.
Detalhe: em São Paulo mais de 800 mil pessoas foram voluntariamente se manifestar contra o Dilma e o PT: não teve churrasco, pão com mortadela ou dinheiro público.
Penso que é justamente isso o que perturba os petistas: eles sempre usaram movimentos sociais, sindicatos e entidades compráveis e compradas para usar o povo mais pobre como gado, mas agora, visivelmente, perderam o controle das ruas.
Se o movimento contra Dilma fosse formado por sindicatos e entidades tradicionais, suas lideranças certamente estariam, neste momento, negociando benesses, verbas e cargos em Brasília em troca de mais flexibilidade e de um discurso moderado.
É este o modus operandi da vagabundagem sindical: atacar, negociar, assoprar.
Mas nem toda a mortadela ou dinheiro do mundo pode comprar quem não se vende. É o que tira o sono dos mandatários e seus aliados: gente na rua com quem não se negocia.
São trabalhadores, estudantes e profissionais liberais, jovens, adultos, idosos, de todas as camadas sociais, que não dependem de esmolas do governo para viver – ao contrário da pilantragem organizada dos sindicatos e entidades que vivem às nossas custas.
O governo Dilma planeja aumentar impostos, ameaça direitos previdenciários e trabalhistas, e coloca seus papagaios no Senado para defender a proposta de uma “nova CPMF”.
Porém, para horror das pessoas que trabalham e pagam impostos, Dilma mantém os 39 ministérios que custam R$ 400 bilhões por ano, metade disso usado na folha de pagamento de cerca de 100 mil cargos de confiança – dos quais a gente sempre desconfia.
Tudo isso pago pelo povo e contra a vontade do povo. Apenas um mau caráter como o ministro Edinho Silva é capaz de afirmar publicamente que as pessoas que protestam contra toda essa podridão têm como objetivo defender o fim da democracia.
Apenas um governo flagrantemente indecente faz do seu porta-voz um deputado cujo assessor foi flagrado com dinheiro escondido na cueca (José Guimarães).
É hora de dizer claramente que o Brasil hoje se divide não entre tucanos e petistas, coxinhas e militantes, mas simplesmente entre pessoas decentes e aquelas sustentadas pelo governo.
Os que protestam nas ruas são atacados pela mídia, pelas autoridades públicas, sindicatos, artistas da TV e até por cardeais do PSDB. Mas não desanimam ou retrocedem da luta.
Não importa. A verdade é esta: as pessoas decentes sempre se envergonham do governo sob o qual vivem. E não há churrasco ideológico que dê jeito nisso.