quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Os invisíveis

O crime: Diante da foto, silêncio
Exércitos de silêncio
Sob frio e sol
Sem protesto
Agitam as bandeiras
De quem lhe mata a fome
E quem mais poderia ser senão políticos?

Campanha ou champanha


Segundo a Advocacia Geral da União, os gastos da campanha são arcados pelo Partido dos Trabalhadores ou pela coligação. No caso do uso do avião presidencial, caberá à Secretaria de Controle Interno da Presidência da República calcular o valor a ser ressarcido. (Que mal se pergunte: Alguém jura de mãos postas que o PT, partido do governo, vai ressarcir a dinheirama pública, quando acha que todo o cofre é dele e inclusive a presidente em campanha? Nasceu morto o crédulo.)

Se a campanha da presidente-candidata Dilma gastar tudo o que informou à Justiça Eleitoral, o Brasil registrará neste ano sua mais cara campanha da história: R$ 298 milhões. Dá para fazer uma farra, e farra haverá, porque dinheiro vai ter de sobra.

Olha quem fala


Quem aponta para uma próxima recessão é nada menos do que o conselheiro de Lula e agora de Dilma, Luiz Gonzaga Belluzo. Acredita que os próximos dois anos serão difíceis para quem for eleito, sendo difícil impedir uma recessão. “A ideia de que vai colocar a inflação a todo o custo na meta, à custa do desemprego, não vai encontrar acolhida, sobretudo entre aqueles que ascenderam na escola social nos últimos anos”.

É preciso educar os políticos


Os políticos brasileiros, antes mesmo de se candidatarem, deveriam ser cidadãos. E não são. O pecado capital que levam para as tribunas é a mentira. Negam desavergonhadamente suas diatribes. Não têm sequer conhecimento do que é cidadania. Para eles, é qualquer coisa como ter uma carteira de identidade, e chega. Muito longe disso, é respeitar deveres e direitos do outro. Algo para o que se lixam com escárnio.

Não são nem serão dignos de serem chamados cidadãos. Fazem ainda mais para nunca merecerem tal título, pois suas ações mais parecem de bandidos.

Podem fazer as campanhas que forem para incentivar o uso do voto, ressaltar a sua importância na construção de uma democracia. Os próprios políticos não ajudam nem assim querem. É uma falta de educação generalizada entre eles. São os mais deseducados. Não só por falha domiciliar, mas porque nunca se educaram para os cargos que almejam ou dizem merecer.

Acreditam que saber ler e escrever – coisa que muito sabem bem mal – é o suficiente. Não é, nem será. É preciso educação que negam também às futuras gerações, que acharão ser a política o caminho mais fácil para a fama e o dinheiro. Uma perda lamentável de consciências jogadas ao lixo para satisfação de meros meliantes.