Os políticos brasileiros, antes mesmo de se candidatarem,
deveriam ser cidadãos. E não são. O pecado capital que levam para as tribunas é
a mentira. Negam desavergonhadamente suas diatribes. Não têm sequer
conhecimento do que é cidadania. Para eles, é qualquer coisa como ter uma
carteira de identidade, e chega. Muito longe disso, é respeitar deveres e
direitos do outro. Algo para o que se lixam com escárnio.
Não são nem serão dignos de serem chamados cidadãos. Fazem
ainda mais para nunca merecerem tal título, pois suas ações mais parecem de
bandidos.
Podem fazer as campanhas que forem para incentivar o uso do
voto, ressaltar a sua importância na construção de uma democracia. Os próprios
políticos não ajudam nem assim querem. É uma falta de educação generalizada
entre eles. São os mais deseducados. Não só por falha domiciliar, mas porque
nunca se educaram para os cargos que almejam ou dizem merecer.
Acreditam que saber ler e escrever – coisa que muito sabem
bem mal – é o suficiente. Não é, nem será. É preciso educação que negam também
às futuras gerações, que acharão ser a política o caminho mais fácil para a
fama e o dinheiro. Uma perda lamentável de consciências jogadas ao lixo para
satisfação de meros meliantes.