Diógenes morava num barril. Seria o equivalente aos nossos desvalidos moradores de rua. Com uma diferença fundamental: Diógenes fez opção por uma cosmovisão e estilo de vida que afrontavam o establishment e era um incansável pregador de suas convicções.
Curiosamente, a origem do vocábulo cinismo vem da palavra grega que significa "cão". Dos cães, os cínicos extraíram o valor da lealdade ao amigo homem e a bravura com que enfrentavam o embate da ideias. E como arma, Diógenes andava com uma lamparina em busca, segundo relatos históricos, da verdade, do conhecimento e de um homem honesto.
A rigor, a lamparina reflete a variada simbologia da luz; a mesma luz solar que Platão usou no mito da caverna; a mesma luz que inspirou o movimento iluminista e fez raiar os tempos modernos.
Lenda ou fato histórico, conta-se que, ao tomar conhecimento de criatura tão excêntrica, o mais poderoso homem da Grécia, Alexandre, o grande, movido por incontrolável curiosidade, foi ao encontro de Diógenes, disposto a atender qualquer pedido e, qual não foi a surpresa, quando o filósofo pediu que não lhe tirasse o que não poderia lhe dar: os raios do sol, interceptados pela sombra do ilustre visitante.
Pois bem, em menos de um ano, o eleitor brasileiro vai precisar de uma lanterna para encontrar, não um homem providencial capaz de seduzir com apelos messiânicos uma sociedade desiludida e desencantada; mas para encontrar um rumo, um caminho iluminado pela sabedoria e pelo espírito público daqueles que vão governar o país. Basta de mistificação populista. A escolha está em nossas mãos. Aprendemos a duras penas: o voto tem consequências. E como!
As eleições estão na ordem do dia. As regras estão postas (e que regras!). Pesquisas pululam; ambições fervem na incerteza dos cenários; projetos de poder, mais do que projetos de nação, se movimentam freneticamente. Fazem parte do jogo assim como o imponderável e os cisnes negros.
Trata-se de uma decisão coletiva que, como nunca antes na história deste país, afetará o futuro da nação. Neste sentido, a lamparina de Diógenes apontará para onde não devemos ir.
Curiosamente, a origem do vocábulo cinismo vem da palavra grega que significa "cão". Dos cães, os cínicos extraíram o valor da lealdade ao amigo homem e a bravura com que enfrentavam o embate da ideias. E como arma, Diógenes andava com uma lamparina em busca, segundo relatos históricos, da verdade, do conhecimento e de um homem honesto.
A rigor, a lamparina reflete a variada simbologia da luz; a mesma luz solar que Platão usou no mito da caverna; a mesma luz que inspirou o movimento iluminista e fez raiar os tempos modernos.
Lenda ou fato histórico, conta-se que, ao tomar conhecimento de criatura tão excêntrica, o mais poderoso homem da Grécia, Alexandre, o grande, movido por incontrolável curiosidade, foi ao encontro de Diógenes, disposto a atender qualquer pedido e, qual não foi a surpresa, quando o filósofo pediu que não lhe tirasse o que não poderia lhe dar: os raios do sol, interceptados pela sombra do ilustre visitante.
Pois bem, em menos de um ano, o eleitor brasileiro vai precisar de uma lanterna para encontrar, não um homem providencial capaz de seduzir com apelos messiânicos uma sociedade desiludida e desencantada; mas para encontrar um rumo, um caminho iluminado pela sabedoria e pelo espírito público daqueles que vão governar o país. Basta de mistificação populista. A escolha está em nossas mãos. Aprendemos a duras penas: o voto tem consequências. E como!
As eleições estão na ordem do dia. As regras estão postas (e que regras!). Pesquisas pululam; ambições fervem na incerteza dos cenários; projetos de poder, mais do que projetos de nação, se movimentam freneticamente. Fazem parte do jogo assim como o imponderável e os cisnes negros.
Trata-se de uma decisão coletiva que, como nunca antes na história deste país, afetará o futuro da nação. Neste sentido, a lamparina de Diógenes apontará para onde não devemos ir.