sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Comunistopia
A Guerra
Fria acabou, mas já pensou se o comunismo tivesse ganhado?
Não
haveria greves de bancários todo ano, até porque nem haveria bancos.
A
indústria de malas quase quebraria, com o turismo em baixa, embora malas
continuassem a existir ao menos para carregar dinheiro, já que, sem bancos,
como iria ser paga a corrupção?
Não
importaríamos médicos cubanos: eles já seriam formados aqui em nossas
faculdades, para evitar despesas de viagem. Solidariamente, nem precisariam
fazer vestibular, mas, como médicos, continuariam a enviar 70% do
salário-solidário para o governo de Cuba.
Não
haveria cotas raciais, pois, como o comunismo prega que somos todos iguais
(como também nossa Constituição atual), não faria sentido os negros serem
diferenciados. Mas o pessoal do Partido Comunista, claro, ficaria com as
melhores casas, inclusive de campo, e trabalharia sem horário nem patrão;
apenas o povo continuaria a trabalhar com horário porque, você sabe, o povo não
sabe cuidar de si e por isso precisa de um Partido de companheiros Comunista.
Raul
Castro não ficaria hospedado na Granja do Torto, mas no próprio Palácio da
Alvorada, com redes penduradas naquelas colunas projetadas pelo Niemeyer, e que
parecem feitas para receber pencas de redes. Nada como o comunismo para nos
fazer ver o óbvio.
O único
jornal seria o Cruzeiro do Sul e teria cinco páginas como o Cruzeiro do Sul tem
cinco estrelas. Mas como, perguntarão os céticos e críticos, um jornal com
número ímpar de páginas? Sim, a última página será em branco, para facilitar a
graciosa moda cubana de usar o jornal oficial como papel higiênico em falta.
A Comissão
da Verdade supervisionaria a construção do Monumento aos Heróis, os mortos e
torturados pela ditadura, mais alto que as Pirâmides do Egito, com diretoria vitalícia
e orçamento secreto, sem qualquer supervisão, ou seria uma afronta aos heróis.
Anexaríamos
o Paraguai usando o mesmo esquema hitlerista que Putin está usando na Ucrânia:
motins, desordem, confusão, para então o país ser invadido em nome da ordem e
da união. O Uruguai deixaríamos como informal colônia de férias para os
companheiros do Partido, longe do olhar sempre curioso das massas.
Para
levantar o ânimo do povo, invadiríamos as Ilhas Malvinas para devolver à
Argentina.
Como
pregam os candidatos comunistas à presidência da República, não haveria patrões
mas, para haver impostos a sustentar o governo e o Partido, as empresas
continuariam a existir com o nome de Coletivos Comerciais, Industriais ou de
Serviços. Se não sobrevivessem, seria culpa do imperialismo ianque.
Todas
estatizadas, seriam geridas por comitês de trabalhadores partidários que,
claro, teriam salários muito maiores que os outros pois, como já previu o
camarada Orwell, no comunismo uns são mais iguais que os outros.
O ensino
médio seria promovido a superior, que é elitista até no próprio nome, e as
aulas seriam só sobre marxismo. Os hospitais seriam construídos só com
corredores, igualando o tratamento para todos. E as igrejas continuariam a
existir, desde que conscientes de que haveria um Deus no Céu e, na terra, o
nosso Grande Líder do Partido Comunista que nos governaria com a competência
herdada de Stalin e Fidel.
De quatro
em quatro anos, faríamos eleições como em Cuba, só com candidatos indicados
pelo Partido para aprovar tudo que o Partido decidisse, inclusive os temas
proléticos (politicamente proletários) para as escolas de samba. A Seleção
Canarinho seria rebatizada como Arara Vermelha e, se perdesse por mais de um
gol, o time seria exilado na Antártida, já que não temos Sibéria.
Sonhar é
grátis; sonhemos, companheiros!
Paraíso dos ladrões
Segundo dados
da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Brasil perde,
todos os anos, em razão da corrupção, 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), algo
em torno de 100 bilhões de reais por ano.
Mais Médicos é versão dos 'feldshers' soviéticos
Na antiga
União Soviética (URSS) existia uma figura no serviço público de saúde
denominada “Feldsher”, ou Feldscher em alemão, cujo significado literal era
“aparador do campo”. Os feldsher soviéticos eram profissionais da saúde,
formados em “saúde básica”, que intermediavam o acesso do povo à medicina
oficial, em especial nas áreas remotas, rurais e periferias soviéticas, sendo
uma espécie de práticos de saúde, ou paramédicos como são chamados hoje em dia,
e exerciam cuidados básicos em clínica, obstetrícia e cirurgia às populações
dessas regiões.
Sua inspiração
e nome derivavam dos feldscher alemães que surgiram no século XV como
operadores de saúde (cirurgiões barbeiros) e com o tempo se espalharam ao longo
do que foi o império prussiano e territórios eslavos, compondo a linha de
frente também nas forças militares, sendo uma espécie de força militar médica
nesses exércitos eslavos e saxões. Em vários países foram adotados como
profissionais da linha de frente, atuando sempre nos cuidados básicos e em
alguns casos chegando a se especializar em alguma prática específica, como
optometria, dentista e otorrinolaringologia. Na Rússia começaram a se
popularizar a partir do século XVIII.
Diferentemente
dos médicos, os feldsher possuíam uma formação mais curta e limitada. A duração
do curso era em 4 anos e envolvia basicamente treinamento em ciências básicas e
treinamento simples em ciências médicas clínicas, em especial medicina interna,
serviço de ambulância e emergência pré-hospitalar e sempre tinha um espaço para
treinamento militar, em campo de treinamento do exército, pois os feldsher
estavam na linha de frente da nação, nas fronteiras. Eram 8 anos de colégio
mais 4 em treinamento prático, considerados, portanto de nível técnico. Era um
treinamento um pouco melhor que a de enfermeira, cujo foco era mais os cuidados
básicos de saúde e técnicas/procedimentos de enfermagem.
Os médicos
soviéticos, ao contrário, levavam pelo menos 10 anos de colégio mais 7 anos de
faculdade com carga horária total pelo menos duas vezes maior (estudavam todos
os sábados). Apesar do tamanho valor de formação, seus salários eram ridículos,
pois o regime socialista os considerava “servos do povo”.
O sistema
cubano de ensino médico reproduziu, a partir do encampamento da Revolução
Cubana pela URSS em 1961, esse sistema de formação em saúde. Os médicos
cubanos, de verdade, ficam lá em Cuba, em sua maioria. O que Cuba “fabrica” aos
milhares, todos os anos, com projetos como a ELAM e demais faculdades, em
cursos de 4 anos, não são nada além da versão cubana dos “feldsher” soviéticos.
São paramédicos treinados para atuar em linha de guerra, campos remotos e áreas
desprovidas em geral.
A diferença é
que Cuba “chama” esses feldsher de “médicos”, inflando artificialmente a sua
população de médicos. Com essa jogada, Cuba possui um dos maiores índices de
médicos por habitante do planeta. E isso permitiu outra coisa ao regime cubano:
Usar esses feldsher como agentes de propaganda de sua revolução e seus
interesses não apenas dentro, mas fora de seu território.
Ao longo de
décadas o regime cubano vem fazendo uso do empréstimo de mão-de-obra técnica,
paramédica, porém “vendida” como médica, para centenas de países a um custo
bilionário que fica todo com o regime cubano. Literalmente, como na URSS, os
feldsher são “servos do povo” (no caso, leia-se “povo” como Partido Comunista
de Cuba).
Recentemente a
presidente Dilma lançou um demagógico e absurdo projeto de “resgate da saúde”
do povo brasileiro às custas apenas da presença de “médicos” em locais
desprovidos do mesmo, aliás, por culpa do próprio governo.
Ao invés de
pegar os médicos nacionais, recém-formados ou interessados, e criar uma
carreira pública no SUS e solidificar a presença do médico nesses povoados, ela
resolveu importar feldsher cubanos a um preço caríssimo, travestidos de
médicos, ao que seu marketing chamou de “Mais Médicos”. Diante da recusa
inicial, simulou-se uma seleção de nacionais, dificultada ao extremo pelo
governo, para depois chamar os feldsher.
O objetivo
aqui é claro: O alinhamento ideológico entre os regimes, o uso de “servos do
povo” para fazer propaganda do governo, encher o bolso dos amigos cubanos de
dinheiro e evitar a criação de uma carreira pública que poderia ser crítica e
demandadora de recursos. Como não podiam se assumir como fedlsher, jogaram um
jaleco, os chamaram de médicos e os colocaram para atuar como médicos de
verdade.
Por isso as
cubanadas não param de crescer. Por isso os erros bizarros, os pânicos diante
de pacientes sintomáticos. Os cubanos não são médicos, são feldsher – agentes
políticos com treinamento prático em saúde – que vieram ao Brasil cumprir uma
agenda política e, segundo alguns, eventualmente até mesmo militar.
São
paramédicos. Isso explica as “cubanadas”. Se houvesse decência no Ministério da
Saúde, ele retiraria o termo “médico” desse programa, e seria mais honesto. Mas
honesto não ganha eleição nesse país.”
Mais de 2 mil anos de atualidade
Até quando, Catilina, abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!
Marcus Tullius Cicero (Catalinárias, 63 a.C.)
Falta transparência sobre desmatamento
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil avaliaram como positiva a queda da taxa de desmatamento na Amazônia, mas acusaram o governo de agir com pouca transparência na divulgação dos dados oficiais.
Na quarta-feira, o governo anunciou uma redução de 18% nas
taxas de desmatamento na chamada Amazônia Legal entre agosto de 2013 e julho
deste ano.A Amazônia Legal é uma área que engloba nove Estados brasileiros
pertencentes à Bacia amazônica.
O anúncio coube à ministra do Meio Ambiente, Izabela
Teixeira, que comemorou o fato de o índice ser o segundo menor desde 1988,
quando começou a ser realizado o levantamento com dados do sistema Prodes
(Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal).
Na avaliação de especialistas ouvidos pela BBC Brasil,
embora positivos, os dados não devem ser amplamente comemorados.
"É uma boa notícia, especialmente diante dos dados de
2013", disse Paulo Adário, estrategista sênior de florestas do Greenpeace,
em referência ao índice do Prodes divulgado no ano passado, quando houve um
aumento de 29% em relação a 2012.
"Mas não comemoramos desmatamento. É preciso ter em
mente que foram desmatados 4.848 km² (mais de três vezes o tamanho da cidade de
São Paulo), são milhões de árvores".
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, no mesmo período de 2013,
foram desmatados 5.981 km² da Amazônia Legal – daí a queda de 18%.
Para Beto Veríssimo, pesquisador sênior do Instituto do
Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que também monitora o desmatamento,
"a estimativa do Prodes é relativamente positiva, mas é bom lembrar que a
taxa deste ano é do que a de 2012, quando foram desmatados cerca de 4,5 mil km²
da floresta."
Mas a principal crítica, segundo os especialistas, é a
"pouca transparência" na divulgação mais recente dos dados gerais
sobre desmatamento.
Isso porque, em junho deste ano, o governo decidiu parar de
divulgar mensalmente os índices monitorados por outro sistema do Inpe, o Deter
(Detecção de Desmatamento em Tempo Real).
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