domingo, 3 de agosto de 2014

Censura à vista


Nada disso é gratuito. O que se quer é inibir o debate de ideias e rumos para o país, fora da agenda socialista. Mas não parece suficiente. Tanto assim que o PT persiste na ideia de “regulamentar” a mídia e tê-la sob “controle social”.


Em 1985, primeiro ano da redemocratização, o então ministro da Justiça do governo Sarney, Fernando Lyra, anunciava, em tom triunfal, a cerca de 700 artistas e intelectuais, reunidos no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, o fim da censura.

Ela vigorara oficialmente ao longo do regime militar, exercida de forma prévia, por meio de censores nas redações, e a posteriori, pelo recolhimento de publicações que escapavam à sagacidade (sempre escassa) daqueles.

A censura prévia fora derrubada ainda no governo Geisel, mas a censura a posteriori prosseguiu até o fim do regime. Sua abolição total se deu apenas com o anúncio de Fernando Lyra, na sequência da proibição e posterior liberação de um filme medíocre de Jean-Luc Godard, “Je Vos Salue Marie”, a que os censores deram visibilidade e cujo imbróglio marcou o fim oficial da censura.

A Constituição de 1988 foi enfática em condená-la, em nada menos que seis incisos ao artigo 5º (do nono ao décimo-quarto). Mesmo assim, seu fantasma jamais deixou de pairar sobre a vida jornalística e intelectual brasileira. Adquiriu outras formas, sofisticadas, sub-reptícias, tão ou mais eficazes, dando origem ao termo, ainda vigente, de “patrulhas ideológicas”.
Leia mais o artigo de Ruy Fabiano, Censura à vista

Tá feia a coisa

A campanha não está correndo às mil maravilhas para a candidata Dilma, ao menos, em Maricá, reduto petista comandado pelo prefeito e presidente regional da legenda. Nos cartazes fincados em casas de correligionários, e são muitos esses companheiros solícito$, sequer o nome da presidente é citado. Nenhum dos três - “Lindinho” para governador, a companheira do prefeito para a Alerj, e o presidente da Câmara para o Legislativo estadual -, tá botando fé na presidente como puxadora de votos ou merecedora dos mesmos. É que, nesses cartazes, os três se apresentam como os “candidatos do Lula”. Que mal se pergunte: Esse sujeito está concorrendo a quê? 

Um clássico de todos os tempos



O filme “Sete homens e um destino” (“The Magnificent Seven”), de John Sturges, se tornou um clássico em seu lançamento em 1960 com música de Elmer Berstein. No elenco, as interpretações de Yul Brynner, Steve McQueen, Brad Dexter, Charles Bronson, Robert Vaughn, Horst Buchholz,James Coburn e Eli Wallach