quinta-feira, 17 de abril de 2014

A paixão (nossa) de García Márquez


"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
Gabriel José García Márquez (1927/2014)

Ernesto Nazareth, um clássico



Ernesto Júlio de Nazareth (1863/1934) foi pianista e um dos grandes compositores brasileiros, deixando 211 peças para piano. 

Confissão de um imbecil

“Leve para longe de mim essa inteligência perigosa, porque minha estupidez é sagrada!” 
(De um conto indiano sobre a inteligência de um viajante e a estupidez de um beduíno, bem pode ser a fala de muitos)