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Capa da edição de amanhã nas bancas |
Estamos vivendo o processo eleitoral mais importante da
história da República. Nesta eleição está em jogo um mandato de 12 anos. Caso o
PT vença, estarão dadas as condições para a materialização do projeto criminoso
de poder –expressão cunhada pelo ministro Celso de Mello no julgamento do
mensalão.
Em contrapartida, poderemos pela primeira vez ter uma
ruptura democrática –pelo voto– com a vitória da oposição. Isso não é pouco,
especialmente em um país com a tradição autoritária que tem.
O PT não gosta da democracia. Nunca gostou. E os 12 anos no
poder reforçaram seu autoritarismo. Hoje, o partido não sobrevive longe das
benesses do Estado. Tem de sustentar milhares de militantes profissionais.
O socialismo marxista foi substituído pelo oportunismo, pela
despolitização, pelo rebaixamento da política às práticas tradicionais do
coronelismo. A socialização dos meios de produção se transformou no maior saque
do Estado brasileiro em proveito do partido e de seus asseclas de maior ou
menor graus.
Lula representa o que há de mais atrasado na política
brasileira. Tem uma personalidade que oscila entre Mussum e Stálin. Ataca as
elites –sem defini-las– e apoia José Sarney, Jader Barbalho e Renan Calheiros.
Fala em poder popular e transfere bilhões de reais dos bancos públicos para
empresários aventureiros. Fez de tudo para que esta eleição fosse a mais suja
da história.
E conseguiu. Por meio do seu departamento de propaganda
–especializado em destruir reputações–, triturou Marina Silva com a mais vil
campanha de calúnias e mentiras de uma eleição presidencial.
Dilma nada representa. É mera criatura sem vida própria. O
que está em jogo é derrotar seu criador, Lula. Ele transformou o Estado em sua
imagem e semelhança. Desmoralizou o Itamaraty ao apoiar terroristas e ditadores.
Os bancos e as estatais foram transformadas em seções do partido. Nenhuma
política pública foi adotada sem que fosse tirado proveito partidário. A
estrutura estatal foi ampliada para tê-la sob controle, estando no poder ou
não.