Nani Humor |
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Não se meta, Dilma!
O que essa gente do governo Dilma Rousseff, ela incluída,
imagina mesmo que somos? Um bando de idiotas? Ou de ignorantes? Incapazes de
distinguir entre o falso e o verdadeiro?
Vai ver parecemos dispostos a ser enganados desde que não
nos apertem os bolsos. Nem revoguem direitos e benefícios obtidos a duras
penas. Ou que nos foram concedidos em troca de votos.
Pois é...
Os aloprados estão de volta!
Perdão. Os aloprados não estão de volta. Estão de volta
aqueles que a cada eleição tentam por meios escusos influenciar seus
resultados.
Lula chamou de aloprados os membros de sua campanha à
reeleição que montaram um falso dossiê para enlamear a imagem dos candidatos do
PSDB a presidente da República (Geraldo Alckmin) e ao governo de São Paulo
(José Serra).
Aloprado é um tipo inquieto. Ou amalucado. Sem juízo. Apenas
isso.
Na época, ninguém contestou o uso impróprio do inocente
adjetivo para identificar, de fato, manipuladores da vontade popular. Sinto
muito, mas era disso que se tratava.
Agora será diferente?
Mal feitores e aloprados
Diferentes jornais colocam entre aspas frase da presidenta
Dilma que diz: "Eu repudio integralmente esse tipo de ação ( manipular
biografias na Wikipédia ), como fiz diante de todos os vazamentos. Nesse caso
específico, é algo que quem quiser fazer individualmente que faça, mas não
coloque o governo no meio."
Com essá frase, vinda do alto do máximo cargo do país, vem a
idéia de que não há problema em cometer-se crime, desde que não se deixe
impressão digital envolvendo outras pessoas.
A presidenta está errada, porque ao dizer isso deseduca a
população, especialmente os jovens, e ainda incentiva ou mesmo insufla
militantes a continuarem fazendo manipulações de biografias, desde que não usem
computadores vinculados ao Planalto, nem outros órgãos públicos. Que sejam mal
feitores, mas não aloprados.
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