domingo, 2 de novembro de 2014
Diálogo ou novas imposturas?
A propaganda falaciosa, no caso, não está defendendo uma classe da exploração de outra, mas enganando uma parte do eleitorado em benefício dos seus autores. Isso não é política de esquerda nem de direita, é má-fé política para a manutenção do poder a qualquer custo.
Em uma democracia não cabe às oposições, como ao povo em
geral, senão aceitar o resultado das urnas. Mas nem por isso devemos calar
sobre o como se conseguiu vencer, nem sobre o por que se perdeu.
Os resultados eleitorais mostram que a aprovação ao atual governo
apenas roçou um pouco acima da metade dos votos. Ainda que a vitória se desse
por 80% ou 90% deles, embora o respeito à decisão devesse ser idêntico ao que
se tem hoje com a escassa maioria obtida pelo lulopetismo, nem por isso os
críticos deveriam calar-se.
É bom retomar logo a ofensiva na agenda e nos debates
políticos. Para começar, não se pode aceitar passivamente que a “desconstrução”
do adversário, a propaganda negativa à custa de calúnias e deturpações de
fatos, seja instrumento da luta democrática.
Descanso dos 'coronés'
Dilma descansa da campanha ou batalha, como quiserem, na Bahia. Descanse em paz!
Chama a atenção da humildade dos presidentes brasileiros em comparação com a ralé política, que se diz revolucionária, “bolivariana” desde criancinha. Fernando Henrique e Lula, quando de férias, e mesmo a própria doutora nunca foram para o exterior se regalar com o mundo desenvolvido, as belezas lá de fora. Também nunca se ouviu falar que Barack Obama passe férias além do Havaí.
No entanto, os “coronés” petistas e de outros quilates adoram ir ao exterior. Alcaides desses baronatos até já aprontam as malas. Um desses, que já viajou meio mundo com o dinheiro público em poucos seis anos, deve antecipar o merecido descanso familiar com a mulher a tiracolo, já eleita, e logicamente levando novamente uma trupe de familiares, correligionários, amigos, quiçá vereadores, para mais um turnê de gastos. Eles se divertem, que o povo merece.
Inocente!
"Hoje, em cada quatro brasileiros, três estão na classe C e um nas classes B e A"
Dona Dilma confirma sua
indicação para a canonização como Santa Rousseff pelo “milagre” de acabar com
os pobres e miseráveis no país. Se depender da santa, há 150 milhões de pessoas
na classe C e os demais nas outras classes.
Mudou? Vai mudar?
Não tenho expectativas de que o governo agora vai ser um governo de esquerda. Acho que o PT já está absorvido por essa política de balcão de negócios. A tendência é que ceda aos interesses das figuras mais reacionárias. E só teremos avanços nessas questões por meio das mobilizações populares
Luciana Genro, candidata pelo PSOL
Nem se completou uma semana do fim das eleições e o país
andou no mesmo lugar. Ainda há foguetório pela vitória, mais arrefecimento dos
ânimos aguerridos e continua o desânimo.
As manchetes de jornais só indicam que não será fácil, como
o prometido, mudar, nem mesmo se houver disposição como se esbanjou na
marquetagem. Os ares ainda são por demais poluídos, há uma seca quase geral de
mãos estendidas.
Não há mais demonstração de que a quarta gestão petista será
um salto de qualidade, ainda mais porque não estão com essa bola toda. Com o
serenamento dos ânimos, em que pese da sempre arrogância de petistas
desnaturados, volta o cotidiano para demonstrar que o continuísmo será completo
com a mesma lenga-lenga.
Sem propaganda gratuita, não há mais demonstração de que a
quarta gestão petista será um salto de qualidade, também porque não estão com
essa bola toda. Em que pese a sempre arrogância de petistas desnaturados, volta
o cotidiano para demonstrar que o continuísmo será completo com a mesma
lenga-lenga.
Dilma ainda reina com o mesmo séquito de sempre, que não
deve mudar. Para quê se ainda há tanto tempo para janeiro, fevereiro, março,
abril etc ? Fiquemos no discurso de sempre.
Empurram-se com a barriga os mesmos casinhos pendentes. Cada
dia se silencia um pouco mais sobre as promessas e assim a gente vai levando. O
choque de mudança fica para 2015, quem sabe um presente natalino no Dia de
Reis. Assim, vai mudar, só não se sabe quando e a que ponto num dois pra lá,
dois pra cá.
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