A propaganda falaciosa, no caso, não está defendendo uma classe da exploração de outra, mas enganando uma parte do eleitorado em benefício dos seus autores. Isso não é política de esquerda nem de direita, é má-fé política para a manutenção do poder a qualquer custo.
Em uma democracia não cabe às oposições, como ao povo em
geral, senão aceitar o resultado das urnas. Mas nem por isso devemos calar
sobre o como se conseguiu vencer, nem sobre o por que se perdeu.
Os resultados eleitorais mostram que a aprovação ao atual governo
apenas roçou um pouco acima da metade dos votos. Ainda que a vitória se desse
por 80% ou 90% deles, embora o respeito à decisão devesse ser idêntico ao que
se tem hoje com a escassa maioria obtida pelo lulopetismo, nem por isso os
críticos deveriam calar-se.
É bom retomar logo a ofensiva na agenda e nos debates
políticos. Para começar, não se pode aceitar passivamente que a “desconstrução”
do adversário, a propaganda negativa à custa de calúnias e deturpações de
fatos, seja instrumento da luta democrática.
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