terça-feira, 7 de setembro de 2021
Cidadania
Cidadania é um dever
do povo.
Só é cidadão
quem conquista o seu lugar
na perseverante luta
do sonho de uma nação.
É também obrigação:
a de ajudar a construir
a claridão na consciência
de quem merece o poder.
Força gloriosa que faz
um homem ser para outro homem,
caminho do mesmo chão,
luz solidária e canção.
do povo.
Só é cidadão
quem conquista o seu lugar
na perseverante luta
do sonho de uma nação.
É também obrigação:
a de ajudar a construir
a claridão na consciência
de quem merece o poder.
Força gloriosa que faz
um homem ser para outro homem,
caminho do mesmo chão,
luz solidária e canção.
Thiago de Mello
Réquiem para o Sete de Setembro
Com quem Bolsonaro vai desfilar neste 7 de Setembro enevoado de ameaças? Suas legiões são formadas por violadores da Constituição, sabotadores de eleições, predadores da democracia e um tropel de sequestradores de esperança.
São mercadores da morte, dispersores do vírus, charlatães com diploma de medicina, atravessadores de vacinas, os que roubaram o ar e o último fio de vida de quem agonizava numa cama de hospital em Manaus. Os que deixaram faltar anestésicos para intubação e obrigaram médicos e enfermeiros a amarrar pacientes como animais desesperados de dor. Os que riram de tudo isso. Os que celebraram um suicídio. Os que ajudaram a matar 580 mil brasileiros.
Os assassinos de indígenas, os incendiários de floresta, os que passam as boiadas, os que contaminam as águas, os que espalham venenos nos campos. Fabricantes de escombros sobre a ruína e as cinzas de árvores seculares. Vassalos do mercado, que subtraem a comida da mesa de pais e filhos, sanguessugas do dinheiro público, especuladores do desespero das famílias pobres, sem emprego e sem horizonte. Exterminadores do futuro.
Militares com seus uniformes cobertos de mofo e seus galardões de sangue, herdeiros da bestialidade dos porões, de Ustra e dos que explodiram bombas no Riocentro, na OAB e na ABI. Golpistas, sim. Terroristas, sim. E também argentários, aproveitadores da boquinha, farsantes do combate à corrupção. Amigos de milicianos e de operadores de rachadinhas e rachadões. Rambos excitados com um fuzil na mão. Criminosos do submundo digital, cantores sertanejos decadentes.
Traficantes da fé dos aflitos, pastores chantagistas de almas desalentadas, talibãs da cultura, dos livros, da ciência, que tentam nos arrastar para a penumbra de séculos passados, que só enxergam o mundo em rosa e azul. Devo ter esquecido alguém. Completem à vontade. Foi com essa gente que Bolsonaro atravessou o Rubicão. E faz tempo. Só não viu quem não quis.
São mercadores da morte, dispersores do vírus, charlatães com diploma de medicina, atravessadores de vacinas, os que roubaram o ar e o último fio de vida de quem agonizava numa cama de hospital em Manaus. Os que deixaram faltar anestésicos para intubação e obrigaram médicos e enfermeiros a amarrar pacientes como animais desesperados de dor. Os que riram de tudo isso. Os que celebraram um suicídio. Os que ajudaram a matar 580 mil brasileiros.
Os assassinos de indígenas, os incendiários de floresta, os que passam as boiadas, os que contaminam as águas, os que espalham venenos nos campos. Fabricantes de escombros sobre a ruína e as cinzas de árvores seculares. Vassalos do mercado, que subtraem a comida da mesa de pais e filhos, sanguessugas do dinheiro público, especuladores do desespero das famílias pobres, sem emprego e sem horizonte. Exterminadores do futuro.
Militares com seus uniformes cobertos de mofo e seus galardões de sangue, herdeiros da bestialidade dos porões, de Ustra e dos que explodiram bombas no Riocentro, na OAB e na ABI. Golpistas, sim. Terroristas, sim. E também argentários, aproveitadores da boquinha, farsantes do combate à corrupção. Amigos de milicianos e de operadores de rachadinhas e rachadões. Rambos excitados com um fuzil na mão. Criminosos do submundo digital, cantores sertanejos decadentes.
Traficantes da fé dos aflitos, pastores chantagistas de almas desalentadas, talibãs da cultura, dos livros, da ciência, que tentam nos arrastar para a penumbra de séculos passados, que só enxergam o mundo em rosa e azul. Devo ter esquecido alguém. Completem à vontade. Foi com essa gente que Bolsonaro atravessou o Rubicão. E faz tempo. Só não viu quem não quis.
Outros gritos da Independência do Brasil
O grito "independência ou morte!" marcou um novo tempo na história do Brasil. Naquele 7 de setembro de 1822, D. Pedro, até então Príncipe Regente, marcava a emancipação política do território que pertencia a seu pai. O feito foi muito menos pomposo do que o quadro pintado por Pedro Américo em 1888, justamente um ano antes da queda do Império do Brasil. O grito às margens de um rio pouco caudaloso – muito diriam que não passava de um córrego – não fora ensaiado. Foi quase um rompante do príncipe, agora imperador, tomando as rédeas de uma independência que já havia sido assinada por sua esposa dias antes, uma informação quase esquecida num país que insiste em silenciar a atuação das mulheres.
Gerações e mais gerações de brasileiras e brasileiros foram ensinados a pensar a Independência do Brasil tendo o 7 de setembro como seu começo, meio e fim. Uma Independência ou Morte!, que na realidade foi construída anos depois, que pouco fala sobre o complexo e intrincado processo que culminou na emancipação e soberania deste país, que a partir de então passou a se chamar Brasil.
É uma versão dos fatos marcada por o que se tornou praxe ao contar a história do Brasil: a passividade do brasileiro, sobretudo do povo, formado pelo harmonioso encontro das três raças. Uma grande e redonda mentira.
Não foi por acaso que D. Pedro I bravejou Independência ou Morte! naquele 7 de setembro. Ele sabia muito bem o quão esquentados estavam os ânimos de seus súditos. Sabia também que, num tempo não muito longínquo, esses mesmos súditos haviam ousado pensar um país independente e soberano. Por vezes, um país republicano – como na Inconfidência Mineira (1789), na Conjuração Baiana (1798), e na Revolução de Pernambuco (1817). Em momentos mais audaciosos, um país sem escravos.
Mas não foi isso que aconteceu. O 7 de setembro de 1822 foi também a escolha por uma Monarquia – que tinha a particularidade de ser um quarto poder – cuja base social era composta por milhares de escravizados, africanos e nascidos no recém-criado país. Como bem disse o historiador Luís Felipe de Alencastro, o Brasil nasceu apostando na escravidão, projetando-a no seu futuro.
Uma aposta que explica muito o Brasil de hoje e os significados que estão tentando atribuir a este 7 de setembro. Um Brasil forjado pelo e para os interesses de uma classe política e econômica muito bem desenhada, que fez tudo o que estava ao seu alcance para manter seus privilégios e propagar sua visão de mundo, que entendia a população branca como a única detentora do poder e do próprio fazer histórico. Um país para poucos. Os mesmos poucos de sempre.
Mas a questão é que houve independência, e houve morte! Porque não foi apenas a elite econômica e política que desejou uma nação soberana. O povo também a queria. E mais, o povo – esse ser amorfo, heterogêneo, polifônico e profundamente poderoso – lutou por essa liberdade, disputando à unha os possíveis sentidos que ela poderia ter.
É extremamente significativo que tenhamos aprendido tão pouco sobre as Guerras de Independência no nosso próprio país. Como se elas nunca tivessem existido. Mas se nossa soberania foi mais do que um grito, foi porque teve gente lutando e morrendo em nome dela. Piauí, Rio de Janeiro, Maranhão, Bahia. Essas foram algumas das localidades brasileiras nas quais o povo não branco deu novos sentidos para o Brasil, mostrando que o 7 de setembro de 1822 só perseverou graças à luta pela independência da Bahia, que começou em 1822 e culminou no 2 de julho de 1823.
Homens e mulheres, negros, indígenas, mestiços, pobres e nem tão pobres fizeram com que o 7 de setembro se transformasse na nossa primeira data cívica. Foram eles que lutaram, sangraram e, por vezes, morreram por um país que insiste em enterrar seus conflitos e enfrentamentos.
Controlar o passado é uma forma eficaz de definir o futuro. Essa é uma das mais antigas estratégias de exercício de poder. Por isso, precisamos revisitar o passado com criticidade. Porque munidos de um olhar apurado, e de novas perguntas, vamos escutar as vozes de Maria Felipa, uma mulher negra que liderou mais de 200 pessoas contra os portugueses nas batalhas travadas na ilha de Itaparica, Bahia. Ou então ouviremos Joana Angélica, uma senhora branca, pertencente a uma ordem religiosa, que morreu em nome da independência do Brasil. Ouviremos também as vozes de Francisco Montezuma e de seus comparsas, muitos homens negros, que queriam que a liberdade do Brasil se estendesse à população escravizada.
Como bem disse o samba-enredo da Mangueira, vencedor do Carnaval de 2019, ao procurarmos "a história que a história não conta, o avesso do mesmo lugar", veremos que um outro 7 de setembro pode e deve ser nosso. Lutemos por ele.
Ynaê Lopes dos Santos
Gerações e mais gerações de brasileiras e brasileiros foram ensinados a pensar a Independência do Brasil tendo o 7 de setembro como seu começo, meio e fim. Uma Independência ou Morte!, que na realidade foi construída anos depois, que pouco fala sobre o complexo e intrincado processo que culminou na emancipação e soberania deste país, que a partir de então passou a se chamar Brasil.
É uma versão dos fatos marcada por o que se tornou praxe ao contar a história do Brasil: a passividade do brasileiro, sobretudo do povo, formado pelo harmonioso encontro das três raças. Uma grande e redonda mentira.
Não foi por acaso que D. Pedro I bravejou Independência ou Morte! naquele 7 de setembro. Ele sabia muito bem o quão esquentados estavam os ânimos de seus súditos. Sabia também que, num tempo não muito longínquo, esses mesmos súditos haviam ousado pensar um país independente e soberano. Por vezes, um país republicano – como na Inconfidência Mineira (1789), na Conjuração Baiana (1798), e na Revolução de Pernambuco (1817). Em momentos mais audaciosos, um país sem escravos.
Mas não foi isso que aconteceu. O 7 de setembro de 1822 foi também a escolha por uma Monarquia – que tinha a particularidade de ser um quarto poder – cuja base social era composta por milhares de escravizados, africanos e nascidos no recém-criado país. Como bem disse o historiador Luís Felipe de Alencastro, o Brasil nasceu apostando na escravidão, projetando-a no seu futuro.
Uma aposta que explica muito o Brasil de hoje e os significados que estão tentando atribuir a este 7 de setembro. Um Brasil forjado pelo e para os interesses de uma classe política e econômica muito bem desenhada, que fez tudo o que estava ao seu alcance para manter seus privilégios e propagar sua visão de mundo, que entendia a população branca como a única detentora do poder e do próprio fazer histórico. Um país para poucos. Os mesmos poucos de sempre.
Mas a questão é que houve independência, e houve morte! Porque não foi apenas a elite econômica e política que desejou uma nação soberana. O povo também a queria. E mais, o povo – esse ser amorfo, heterogêneo, polifônico e profundamente poderoso – lutou por essa liberdade, disputando à unha os possíveis sentidos que ela poderia ter.
É extremamente significativo que tenhamos aprendido tão pouco sobre as Guerras de Independência no nosso próprio país. Como se elas nunca tivessem existido. Mas se nossa soberania foi mais do que um grito, foi porque teve gente lutando e morrendo em nome dela. Piauí, Rio de Janeiro, Maranhão, Bahia. Essas foram algumas das localidades brasileiras nas quais o povo não branco deu novos sentidos para o Brasil, mostrando que o 7 de setembro de 1822 só perseverou graças à luta pela independência da Bahia, que começou em 1822 e culminou no 2 de julho de 1823.
Homens e mulheres, negros, indígenas, mestiços, pobres e nem tão pobres fizeram com que o 7 de setembro se transformasse na nossa primeira data cívica. Foram eles que lutaram, sangraram e, por vezes, morreram por um país que insiste em enterrar seus conflitos e enfrentamentos.
Controlar o passado é uma forma eficaz de definir o futuro. Essa é uma das mais antigas estratégias de exercício de poder. Por isso, precisamos revisitar o passado com criticidade. Porque munidos de um olhar apurado, e de novas perguntas, vamos escutar as vozes de Maria Felipa, uma mulher negra que liderou mais de 200 pessoas contra os portugueses nas batalhas travadas na ilha de Itaparica, Bahia. Ou então ouviremos Joana Angélica, uma senhora branca, pertencente a uma ordem religiosa, que morreu em nome da independência do Brasil. Ouviremos também as vozes de Francisco Montezuma e de seus comparsas, muitos homens negros, que queriam que a liberdade do Brasil se estendesse à população escravizada.
Como bem disse o samba-enredo da Mangueira, vencedor do Carnaval de 2019, ao procurarmos "a história que a história não conta, o avesso do mesmo lugar", veremos que um outro 7 de setembro pode e deve ser nosso. Lutemos por ele.
Ynaê Lopes dos Santos
Preocupado com 7 de Setembro? Pois vem aí 8 de setembro! E 9 de setembro.....
Neste 7 de Setembro, Bolsonaro consolida-se como um presidente paradoxal. Apropriou-se do Dia da Independência para realçar sua dependência à histeria. Exalta o patriotismo piorando a pátria. Ao levar às ruas sua política de atear fogo sistematicamente ao quadro político-institucional, Bolsonaro não prejudica apenas o Brasil. Trabalha contra os próprios interesses.
O presidente se deixa levar por seus reflexos condicionados. O que estas últimas semanas evidenciaram foi que Bolsonaro não deseja —ou não consegue— se livrar dos acessos de histeria que lhe marcam a vida política. Durante três décadas, sempre que se viu em apuros, o capitão preferiu virar a mesa a sentar-se em torno dela.
Bolsonaro busca nas ruas um álibi para continuar botando a culpa em alguém pelo que não consegue fazer no gabinete. Adiciona raiva ao seu caldeirão de prioridades. Nele, misturam-se o hipotético complô de ministros do Supremo, as acusações sem provas ao sistema eleitoral, a confusão entre asfalto e "ultimato", a ameaça de "ruptura"... Esse caldo espesso pode interessar a muita gente, não a um presidente em pleno exercício do mandato.
O presidente se deixa levar por seus reflexos condicionados. O que estas últimas semanas evidenciaram foi que Bolsonaro não deseja —ou não consegue— se livrar dos acessos de histeria que lhe marcam a vida política. Durante três décadas, sempre que se viu em apuros, o capitão preferiu virar a mesa a sentar-se em torno dela.
Bolsonaro busca nas ruas um álibi para continuar botando a culpa em alguém pelo que não consegue fazer no gabinete. Adiciona raiva ao seu caldeirão de prioridades. Nele, misturam-se o hipotético complô de ministros do Supremo, as acusações sem provas ao sistema eleitoral, a confusão entre asfalto e "ultimato", a ameaça de "ruptura"... Esse caldo espesso pode interessar a muita gente, não a um presidente em pleno exercício do mandato.
No momento em que exerce a Presidência de olho na próxima cartada nacional de 2022, não calha bem a Bolsonaro o clima de histeria, muito menos as ameaças à estabilidade institucional. O problema é que ele não dispõe de coisa diferente para oferecer ao país. Demora a se dar conta de que, no regime presidencialista, o rosto do presidente costuma ser a cara da crise.
Para o brasileiro que não o vê como mito, a imagem de Bolsonaro aparece nos instantes mais indigestos: quando enche o tanque do carro, quando paga a conta de luz, quando vai à mercearia, quando sobra mês no fim do salário... Em momentos como o atual, em que o país é moído por uma confluência de crises —a tempestade econômica, a ruína fiscal, o flagelo sanitário, o drama social— o presidente precisaria ser a imagem da tranquilidade.
Ao utilizar o 7 de Setembro para fornecer mais do mesmo combustível que prolonga as crises desde a sua posse, há dois anos e oito meses, Bolsonaro condena-se a, no futuro próximo, ser vítima da própria histeria. Se tudo o que o presidente tiver para exibir na vitrine de 2022 for um clima de Apocalipse e um conjunto de desculpas, a perspectiva de obter um segundo mandato é reduzida.
Noutros tempos, cabia aos partidos de oposição envenenar a conjuntura. Hoje, é Bolsonaro quem puxa o próprio tapete, flertando com a ruptura institucional. Se você acordou preocupado com a eletrificação do 7 de Setembro, relaxe. Vem aí o 8 de setembro! E o 9 de setembro. E o 10, o 11, o 12..... -
Como a histeria não produz crescimento econômico, não faz chover, não barateia a gasolina, não cria empregos e não enche a geladeira, Bolsonaro continuará tirando uma crise de dentro da outra. Ele cultiva o hábito de magnificar crises pequenas, tornando-as gigantescas, barulhentas e ameaçadoras.
Com o beneplácito dos demais Poderes da República, será assim pelo menos até 31 de dezembro de 2022. Não é que falta rumo ao governo. A questão é que Bolsonaro tomou o rumo do brejo. E leva o Brasil junto.
Para o brasileiro que não o vê como mito, a imagem de Bolsonaro aparece nos instantes mais indigestos: quando enche o tanque do carro, quando paga a conta de luz, quando vai à mercearia, quando sobra mês no fim do salário... Em momentos como o atual, em que o país é moído por uma confluência de crises —a tempestade econômica, a ruína fiscal, o flagelo sanitário, o drama social— o presidente precisaria ser a imagem da tranquilidade.
Ao utilizar o 7 de Setembro para fornecer mais do mesmo combustível que prolonga as crises desde a sua posse, há dois anos e oito meses, Bolsonaro condena-se a, no futuro próximo, ser vítima da própria histeria. Se tudo o que o presidente tiver para exibir na vitrine de 2022 for um clima de Apocalipse e um conjunto de desculpas, a perspectiva de obter um segundo mandato é reduzida.
Noutros tempos, cabia aos partidos de oposição envenenar a conjuntura. Hoje, é Bolsonaro quem puxa o próprio tapete, flertando com a ruptura institucional. Se você acordou preocupado com a eletrificação do 7 de Setembro, relaxe. Vem aí o 8 de setembro! E o 9 de setembro. E o 10, o 11, o 12..... -
Como a histeria não produz crescimento econômico, não faz chover, não barateia a gasolina, não cria empregos e não enche a geladeira, Bolsonaro continuará tirando uma crise de dentro da outra. Ele cultiva o hábito de magnificar crises pequenas, tornando-as gigantescas, barulhentas e ameaçadoras.
Com o beneplácito dos demais Poderes da República, será assim pelo menos até 31 de dezembro de 2022. Não é que falta rumo ao governo. A questão é que Bolsonaro tomou o rumo do brejo. E leva o Brasil junto.
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