Inelegível por abuso político, e com um prontuário de processos de fazer inveja a muito marginal, o presidente regional do PT e prefeito de Maricá saiu pelas redes sociais cometendo mais um crime na cara da Justiça: incitação à violência. Como sempre valentão, armado de todas as bravatas, porque protegido fisicamente pelo computador e por um destacamento de seguranças pagos com dinheiro público, se vê com a autoridade concedida pelo chefão Lula de também conclamar a porrada como solução para o país, ainda mais que é o único meio de blindar suas “peteroubalheiras” de Maricá a Brasília, passando por todo o resto do Brasil.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
A 'autoridade' de um condenado
Depende...
Quando uma escola de samba tradicional é financiada por uma ditadura estrangeira, chegamos ao fundo do poço
“O Brasil está na idade da tramela!”, dizia um grande intelectual. Tendo estudado nos Estados Unidos e lá, como dizia Monteiro Lobato, fora lapidado, pois jamais rejeitara o seu lado brasileiro (o qual foi, ironicamente, intensificado na convivência por contraste com o que, àquela época, chamava-se de “países adiantados”), ele era capaz de enxergar o que todo mundo simplesmente via como as nossas arqueológicas tramelas.
Quem saiu do Brasil para as “Europa” ou “América” até os anos 60 (como foi o meu caso), ficou espantado com a ausência das “tramelas” e das gigantescas chaves de ferro; esses instrumentos dos superiores que permitiam abrir ou fechar portas, cadeias, porões, dispensas e gavetas. Esses compartimentos que até hoje são vedados a quem continua a ser tratado como “povo”, pois jamais foi lapidado ou visto como cidadão.
Quando visitei os Estados Unidos pela primeira vez, recebi a chave não só do meu modesto escritório mas — eis o susto — a do prédio do famoso Departamento de Relações Sociais de Harvard!
No Brasil, receber essas máquinas “depende”.
O ministro tem a chave de todos os prédios e somente ele abre a sua porta. Nas democracias, todos têm precisamente a chave da porta dos que governam, já que presidentes, ministros, governadores, senadores e deputados servem ao povo. É, pois, do povo a propriedade das chaves!
Não há, nenhum “depende...” a condicionar a transparência. Não existe o famoso, lamentável e onipresente “eu não sabia” ou a divisão permanente entre “público interno e externo”, rotineiros na ditadura militar e no lulopetismo.
O roubo público, o assalto irresponsável em escala bíblica e pornográfica aos bens coletivos e à Petrobras — símbolo de independência econômica que suicidou quem teve honra e foi incestuosamente agredida por quem não sabe o significado dessa palavra — continuam sujeito ao “depende...”
Depende de quem. Se foi do tempo deles vale, se foi nessa nossa década de poder, não vale. Na Alemanha nazista, todos os males eram atribuídos aos judeus vistos como agentes de impureza diante da superioridade indiscutível da raça germânica. Os judeus eram o veneno ao lado dos homossexuais, dos ciganos e dos deficientes. Eles conspurcavam a “raça superior” — emblemática de uma integração perfeita porque seria biológica, entre o indivíduo e a coletividade. Esse problema de todas as nossas antropologias e sociologias que, em geral, leem o individuo como algo separado do grupo quando de, fato, seja nas suas formas mais ativas (como na América sem tramelas) ou brandas, como no Brasil relacional das trancas e frestas, o individuo é a expressão de uma cosmologia ou ideologia. A redução individualista é dominante na vida moderna que, conforme sabem alguns, não é, como o jazz, tão moderna assim.
Sem o “depende” não se entende a hipocrisia política dominante. Ela é a chave que abre ou fecha os baús de escândalos que, de tão rotineiros, chegaram ao carnaval, uma celebração aberta a tudo, mas hoje manchada pelo financiamento questionável.
Leia mais o artigo de Roberto DaMatta
“O Brasil está na idade da tramela!”, dizia um grande intelectual. Tendo estudado nos Estados Unidos e lá, como dizia Monteiro Lobato, fora lapidado, pois jamais rejeitara o seu lado brasileiro (o qual foi, ironicamente, intensificado na convivência por contraste com o que, àquela época, chamava-se de “países adiantados”), ele era capaz de enxergar o que todo mundo simplesmente via como as nossas arqueológicas tramelas.
Quem saiu do Brasil para as “Europa” ou “América” até os anos 60 (como foi o meu caso), ficou espantado com a ausência das “tramelas” e das gigantescas chaves de ferro; esses instrumentos dos superiores que permitiam abrir ou fechar portas, cadeias, porões, dispensas e gavetas. Esses compartimentos que até hoje são vedados a quem continua a ser tratado como “povo”, pois jamais foi lapidado ou visto como cidadão.
Quando visitei os Estados Unidos pela primeira vez, recebi a chave não só do meu modesto escritório mas — eis o susto — a do prédio do famoso Departamento de Relações Sociais de Harvard!
No Brasil, receber essas máquinas “depende”.
O ministro tem a chave de todos os prédios e somente ele abre a sua porta. Nas democracias, todos têm precisamente a chave da porta dos que governam, já que presidentes, ministros, governadores, senadores e deputados servem ao povo. É, pois, do povo a propriedade das chaves!
Não há, nenhum “depende...” a condicionar a transparência. Não existe o famoso, lamentável e onipresente “eu não sabia” ou a divisão permanente entre “público interno e externo”, rotineiros na ditadura militar e no lulopetismo.
O roubo público, o assalto irresponsável em escala bíblica e pornográfica aos bens coletivos e à Petrobras — símbolo de independência econômica que suicidou quem teve honra e foi incestuosamente agredida por quem não sabe o significado dessa palavra — continuam sujeito ao “depende...”
Depende de quem. Se foi do tempo deles vale, se foi nessa nossa década de poder, não vale. Na Alemanha nazista, todos os males eram atribuídos aos judeus vistos como agentes de impureza diante da superioridade indiscutível da raça germânica. Os judeus eram o veneno ao lado dos homossexuais, dos ciganos e dos deficientes. Eles conspurcavam a “raça superior” — emblemática de uma integração perfeita porque seria biológica, entre o indivíduo e a coletividade. Esse problema de todas as nossas antropologias e sociologias que, em geral, leem o individuo como algo separado do grupo quando de, fato, seja nas suas formas mais ativas (como na América sem tramelas) ou brandas, como no Brasil relacional das trancas e frestas, o individuo é a expressão de uma cosmologia ou ideologia. A redução individualista é dominante na vida moderna que, conforme sabem alguns, não é, como o jazz, tão moderna assim.
Sem o “depende” não se entende a hipocrisia política dominante. Ela é a chave que abre ou fecha os baús de escândalos que, de tão rotineiros, chegaram ao carnaval, uma celebração aberta a tudo, mas hoje manchada pelo financiamento questionável.
Leia mais o artigo de Roberto DaMatta
E não estamos?
Lula se tornou a maior ameaça à democracia
Depois dos 'gorilas' da ditadura, aparecem os 'soldados' petistas |
Na noite de terça-feira, dia 24 de fevereiro, pela primeira vez a sede da histórica e lendária ABI foi palco de um atentado à democracia, praticado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se julga no direito de conclamar sindicatos, movimentos sociais e estudantis para saírem às ruas e enfrentar todos os que se manifestarem contra a corrupção na Petrobras e contra o governo petista.
É claro que a ABI nada tem a ver com isso, apenas cedeu o auditório para que se realizasse um simples ato público em prol da Petrobras, o que não representa nenhuma novidade, pois desde sua fundação a entidade máxima dos jornalistas tem como um de seus principais objetivos justamente a defesa da exploração do petróleo em benefício dos brasileiros.
O que ninguém esperava é que o ex-presidente Lula, jogando seu passado na lata do lixo da História, tivesse a ousadia de defender posturas absurdamente ditatoriais, em evento realizado justamente no mais tradicional e respeitado palco de defesa da democracia. O pior é que ele fez esse tipo de pronunciamento radical e suicida pouco depois de militantes do PT terem espancado diante da ABI manifestantes que defendiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O evento estava marcado para as 18 horas, mas Lula foi avisado de que estava havendo esse confronto e só chegou às 19h20m, escoltado pela Polícia Militar, que fez questão de proteger o ex-presidente, mas esqueceu de oferecer proteção às dezenas de cidadãos e cidadãs que estavam pacificamente exercendo seu direito de expressão e manifestação, ao defenderem a saída de Dilma.
Depois, no auditório, imagine-se o constrangimento de cidadãos como o produtor Luiz Carlos Barreto e sua esposa Lucy, o professor Pinguelli Rosa, a jornalista Hildegard Angel, o ex-ministro Roberto Amaral e outras personalidade de destaque, ao presenciarem o discurso de Lula, que apoplético, fez a seguinte ameaça ao país: “Quero paz e democracia, mas eles não querem. Mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas!”
Sabia-se que o governo e o PT estavam convocando as centrais, os sindicatos, a UNE e organizações sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), para promoverem manifestações a favor do governo, como a que está sendo organizada para 13 de março. Mas ninguém poderia prever que o radicalismo pregado por Lula chegasse a tanto ponto.
O pior é que o líder do PT não tem freio, não aceita conselhos de ninguém, pensa que é o dono do Brasil e até se comporta dessa forma. Como todos sabem, sonhar ainda não é proibido, mas pode voltar a ser. Portanto, é melhor Lula consultar um terapeuta, porque tem dado mostras de que está fora de si e seu radicalismo ameaça tirar o país dos eixos. E a quem interessa isso?
Para maioria nao há democracia verdadeira na Alemanha
Estudo mostra que um em cada quatro cidadãos acredita que o país está no caminho de uma nova ditadura. Para um terço dos entrevistados, capitalismo inevitavelmente leva à pobreza e à fome.
Segundo o relatório, uma a cada três pessoas está convencida de que o capitalismo inevitavelmente leva à pobreza e à fome. Além disso, 37% dos residentes do lado ocidental da Alemanha e 57% do lado oriental classificam o comunismo e o socialismo como uma boa ideia, mas que, até agora, foi mal executada.
Um quinto da população alemã pede por uma revolução, sob o argumento de que as reformas políticas não melhoraram as condições de vida. Devido ao aumento da vigilância dos cidadãos, a Alemanha estaria no caminho de uma nova ditadura, responderam 27% dos entrevistados.
No entanto, de acordo com os autores do estudo, o resultado mais surpreendente é que apenas 46% dos entrevistados são favoráveis à manutenção do "monopólio de violência" - que reserva ao Estado o uso ou a concessão do emprego da força.
Além disso, o estudo chegou à conclusão de que 14% dos alemães no lado ocidental e 28% dos do lado oriental mantêm uma postura de esquerda radical ou esquerda extremista, somando um total de 17% da população do país.
Avaliados como extremista pelos pesquisadores são aqueles que desejam instaurar comunismo ou "democracia real" em detrimento do pluralismo e da democracia parlamentar. Aproximadamente 1.400 pessoas participaram da pesquisa. O estudo completo foi impresso em um livro.
Trabalhador precisa conquistar novos direitos e não perder
O problema do ajuste fiscal está na falta de ajustes sociais que substituam direitos velhos por novos direitos estruturais, assegurando bem-estar social permanente aos cidadãos. Ao longo dos últimos anos, o Brasil optou por uma verdadeira folia de gastos públicos, consumismo exacerbado, baixo nível de poupança e investimento, irresponsabilidade fiscal, preços administrados, contabilidade criativa escondendo a realidade, e desonerações fiscais em dimensões escandalosas. Ignorando os alertas, os partidos no governo comemoravam euforicamente os benefícios de curto prazo. De tanto repetirem a própria publicidade, as lideranças fizeram o povo acreditar nas ilusões: o pré-sal resolveria tudo, empresas como o grupo X colocariam o país no cenário mundial, o BNDES construiria a nação emergente mais dinâmica do século XXI.
A realidade desfez as ilusões, os alertas se mostraram proféticos, mas a eleição não permitia que se admitisse a crise. A folia econômica que se esgotava chegou à política, e as ilusões foram ampliadas pelo marketing. Os eleitores passaram a acreditar que nunca o Brasil fora tão rico, dinâmico e sem pobreza e que o país daria passos para trás se não reelegesse o grupo no poder.
O resultado é que a economia brasileira chegou a 2014 em uma situação de crise de proporções catastróficas: déficit em transações correntes de 4,2%, déficit nominal de 6,7% e dívida pública bruta de 6,3% (em relação ao PIB); além de inflação persistente acima da meta.
Agora, passadas as eleições, o governo faz tudo que acusava seus opositores de pretenderem fazer contra o povo e o país: elevação da taxa de juros, controle de gastos, redução de direitos e realismo nos preços passaram a ser defendidos como ajustes necessários. A fala do novo ministro da Fazenda, carregada de medidas antifolia, passou a ser aceita pelos que as criticavam, enquanto outros que antes se beneficiavam da folia começam a criticar os ajustes.
O problema das últimas medidas não está na fala do ministro Levy, controlando ou eliminando direitos trabalhistas, mas na falta de falas ousadas dos demais ministros, como os do Trabalho, da Educação e da Saúde, oferecendo novos direitos. Alguns ajustes nos chamados “benefícios sociais” são necessários para corrigir os desastres criados pela folia fiscal, mas, em vez de repudiá-los ou de se conformar a eles, é preciso atualizá-los e fazê-los avançar. Alguns dos antigos direitos trabalhistas não têm como ser mantidos, mas novos direitos devem ser implementados.
Alguns dos atuais direitos precisarão ser moralizados, modificados e substituídos por direitos contemporâneos, como direito do filho do trabalhador à mesma escola de qualidade do filho do patrão; licenças periódicas para efetiva capacitação; direito do trabalhador à licença para ir à escola do filho e para cuidar preventivamente de sua saúde.
A realidade desfez as ilusões, os alertas se mostraram proféticos, mas a eleição não permitia que se admitisse a crise. A folia econômica que se esgotava chegou à política, e as ilusões foram ampliadas pelo marketing. Os eleitores passaram a acreditar que nunca o Brasil fora tão rico, dinâmico e sem pobreza e que o país daria passos para trás se não reelegesse o grupo no poder.
O resultado é que a economia brasileira chegou a 2014 em uma situação de crise de proporções catastróficas: déficit em transações correntes de 4,2%, déficit nominal de 6,7% e dívida pública bruta de 6,3% (em relação ao PIB); além de inflação persistente acima da meta.
Agora, passadas as eleições, o governo faz tudo que acusava seus opositores de pretenderem fazer contra o povo e o país: elevação da taxa de juros, controle de gastos, redução de direitos e realismo nos preços passaram a ser defendidos como ajustes necessários. A fala do novo ministro da Fazenda, carregada de medidas antifolia, passou a ser aceita pelos que as criticavam, enquanto outros que antes se beneficiavam da folia começam a criticar os ajustes.
O problema das últimas medidas não está na fala do ministro Levy, controlando ou eliminando direitos trabalhistas, mas na falta de falas ousadas dos demais ministros, como os do Trabalho, da Educação e da Saúde, oferecendo novos direitos. Alguns ajustes nos chamados “benefícios sociais” são necessários para corrigir os desastres criados pela folia fiscal, mas, em vez de repudiá-los ou de se conformar a eles, é preciso atualizá-los e fazê-los avançar. Alguns dos antigos direitos trabalhistas não têm como ser mantidos, mas novos direitos devem ser implementados.
Alguns dos atuais direitos precisarão ser moralizados, modificados e substituídos por direitos contemporâneos, como direito do filho do trabalhador à mesma escola de qualidade do filho do patrão; licenças periódicas para efetiva capacitação; direito do trabalhador à licença para ir à escola do filho e para cuidar preventivamente de sua saúde.
Agressividade o grande pecado
O líder se protege do povo
“Quero paz e democracia, mas eles não querem. Mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas!”
(incitação à violência é crime, Lula)
O convescote promovido pelo PT e entidades afiliadas, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, na noite de terça-feira, no Rio, num ato em defesa da Petrobras, fez Lula sentir que não é o mesmo Cara de outros tempos.
O que deveria ser uma demonstração de força política e popular se mostrou apenas uma tímida reunião para o chefão falar suas costumeiras banalidades. A plateia, composta pela velha turma de descarados, aplaudiu certamente o espetáculo de um ex-presidente envilecido, que não passa de um pelego.
Nem as lideranças fluminenses afiliadas foram lá prestar suas condolências por um carismático líder sindical que hoje parece aqueles ditadores das antigas republiquetas.
Nas ruas, o que se viu foi a militância petista partindo para o pau, como ordenou o chefão que disse também saber brigar. E não é a primeira vez que o partido mostra suas tendências "militares" .
O velho líder, abrigado em carro blindado, com escolta policial, para não ter que se sujar com a manifestação na rua, talvez tenha tido tempo suficiente para pensar sobre o destino que deu à própria biografia. Dentro do blindado, talvez pensasse que não é mesmo aquele que comandava as massas. Hoje se protege do povo como aqueles tiranos latinos. Sem tirar nem por, é um fantasma de caudilho.
Talvez agora pense melhor na herança que vai deixar, a mesma que aqueles deixaram: o desprezo pelos descendentes. Uma punição eterna nas páginas da História como criminoso.
Assinar:
Postagens (Atom)