quinta-feira, 26 de junho de 2014

Um leve desvio


Solta no ar


Empregos em marcha lenta

Os números divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça foram os piores em 22 anos e atingem um dos maiores cartões de visitas das gestões petistas 
      Um dos grandes trunfos dos Governos petistas foi a generosa geração de empregos. Foram mais de 20 milhões de vagas com carteira assinada, criadas sob as duas administrações de Lula e na atual, de Dilma Rousseff. Esse diferencial competitivo, porém, entrou em marcha lenta, com uma redução significativa no número de vagas criadas no mês de maio. Foram gerados 58.836 postos de trabalho, quase metade do total gerado no mês anterior, e 18,3% a menos do que no mesmo mês do ano passado, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho. Trata-se do pior desempenho mensal desde 1992, quando o país vivia um processo de instabilidade política, que culminou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
     A notícia era esperada, uma vez que todos os indicadores já vinham demonstrando um desempenho pífio, a começar pelo baixo crescimento do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre, quando fechou em 0,2%, em relação ao trimestre anterior. “A balança comercial, a produção industrial e a intenção de consumo das famílias, por exemplo, apontam para a mesma tendência de queda”, diz Guilherme Dietze, economista da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. “Diante desse cenário, as empresas assumem uma postura mais defensiva”, explica.

Turbinando os gastos


     No ano em que a presidente Dilma Rousseff disputa a reeleição, o Palácio do Planalto acelerou seus gastos com autopromoção: de janeiro a maio, a Presidência da República desembolsou 92,3 milhões de reais em publicidade institucional.
    O montante representa um salto de 61,84% em relação ao mesmo período em 2013, quando mais de 57 milhões de reais foram pagos, segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do site de VEJA. Em relação a 2011, quando 39,7 milhões de reais foram usados de janeiro a maio para promover ações da Presidência, o aumento foi de 132,51%.
     No ano em que a presidente Dilma Rousseff disputa a reeleição, o Palácio do Planalto acelerou seus gastos com autopromoção: de janeiro a maio, a Presidência da República desembolsou 92,3 milhões de reais em publicidade institucional. O montante representa um salto de 61,84% em relação ao mesmo período em 2013, quando mais de 57 milhões de reais foram pagos, segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do site de VEJA. Em relação a 2011, quando 39,7 milhões de reais foram usados de janeiro a maio para promover ações da Presidência, o aumento foi de 132,51%.
     O valor planejado pelo Planalto para a publicidade institucional é ainda maior: 201,2 milhões de reais. A cifra se refere ao montante empenhado (jargão orçamentário para um compromisso de gasto) até maio. Os 92,3 milhões de reais referem-se, portanto, àquilo que foi realmente pago pela Presidência. O levantamento do Contas Abertas leva em conta apenas os gastos da Presidência, excluindo-se ministérios.

Democracia Usurpada



     Foram constatadas fraudes nas eleições presidenciais norte-americanas em 2000 e 2004, amplamente divulgadas por todas as mídias internacionais. Tais constatações são relevantes para a discussão do sistema brasileiro, significativamente declarado, por diversos especialistas, como frágil, manipulável e pouco confiável.
    Filmado durante três anos, o documentário "Democracia usurpada" ("Hacking Democracy" ), produzido pela HBO, trata as anomalias e irregularidades com os sistemas de voto eletrônico que ocorreram durante os anos acima mencionados nas eleições americanas, especialmente no condado de Volusia, na Flórida. O documentário investiga possíveis violações à integridade das máquinas da empresa Diebold usadas nas votações usadas no Brasil, entre diversos outros incidentes, discussões e testes.