quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Basta de PT
Dilma foi a terceira pior presidente em termos de
crescimento econômico. Só perdeu para Floriano Peixoto e Fernando Collor
Estamos vivendo um momento histórico. A eleição presidencial
de 2014 decidirá a sorte do Brasil por 12 anos. Como é sabido, o projeto
petista é se perpetuar no poder. Segundo imaginam os marginais do poder — feliz
expressão cunhada pelo ministro Celso de Mello quando do julgamento do mensalão
—, a vitória de Dilma Rousseff abrirá caminho para que Lula volte em 2018 e,
claro, com a perspectiva de permanecer por mais 8 anos no poder. Em um eventual
segundo governo Dilma, o presidente de fato será Lula. Esperto como é, o nosso
Pedro Malasartes da política vai preparar o terreno para voltar, como um Dom
Sebastião do século XXI, mesmo que parecendo mais um personagem de samba-enredo
ao estilo daquele imortalizado por Sérgio Porto.
Diferentemente de 2006 e 2010, o PT está fragilizado. Dilma
é a candidata que segue para tentar a reeleição com a menor votação obtida no
primeiro turno desde a eleição de 1994. Seu criador foi derrotado
fragorosamente em São Paulo, principal colégio eleitoral do país. Imaginou que
elegeria mais um poste. Não só o eleitorado disse não, como não reelegeu o
performático e inepto senador Eduardo Suplicy, e a bancada petista na
Assembleia Legislativa perdeu oito deputados e seis na Câmara dos Deputados.
Se Lula é o réu oculto do mensalão, o que dizer do doleiro petista Alberto Youssef? Imagine o leitor quando o depoimento — já aceito pela Justiça Federal — for divulgado ou vazar? De acordo com o ministro Teori Zavascki, o envolvimento de altas figuras da República faz com que o processo tenha de ir para o STF. E, basta lembrar, segundo o doleiro, que só ele lavou R$ 1 bilhão de corrupção da Refinaria Abreu e Lima. Basta supor o que foi desviado da Petrobras, de outras empresas e bancos estatais e dos ministérios para entender o significado dos 12 anos de petismo no poder. É o maior saque de recursos públicos da História do Brasil.Leia mais o artigo de Marco Antonio Villa
(...)
O arsenal petista de dossiês contra Aécio já está pronto. Os aloprados não têm princípios, simplesmente cumprem ordens. Sabem que não sobrevivem longe da máquina de Estado. Contarão com o apoio entusiástico de artistas, intelectuais e jornalistas. Todos eles fracassados e que imputam sua insignificância a uma conspiração das elites. E são milhares espalhados por todo o Brasil.
Crime, agora, é inocência
Os Correios, em Minas, entregaram propaganda de Dilma de
forma irregular. Os Correios no Mato Grosso e Santa Catarina divulgaram cartas
dos seus diretores pedindo aos funcionários votos para a turma petista, de
deputado estadual a presidente. E o Ministério Público pede explicações sobre
os crimes em 30 dias.
Logicamente o PT não tem nada com isso, é claro. Em qualquer
crime, é sempre inocente, os culpados são sempre as vítimas. Ainda por cima
conta com um longo prazo de investigação. Resta perguntar se, em 30 dias, caso
Dilma seja eleita, haverá alguma punição ao governo que abusou da máquina
pública. E a resposta já se sabe antecipadamente, será inocentado, lógico. A
inocência do criminoso partido é inquestionável.
Um soco na onipotência
O lulopetismo está convencido (como ocorre com todo radical)
que o Brasil e o mundo começam com eles
Todo mundo deve saber que a onipotência é o poder infinito e
esmagador de um deus ou de uma figura dotada de capacidades titânicas para o
bem ou para o mal.
No Brasil, os onipotentes que chegam ao poder são
idolatrados porque nossa cultura tem como base e modelo a gradação e a
hierarquia e ambas têm uma extraordinária afinidade com o puxa-saquismo, com a
bajulação, com a hipocrisia e com o bater em cavalo morto. É fácil torcer para
o Brasil quando ele é pentacampeão e é mais fácil ainda negá-lo mil vezes, como
fez São Pedro com Cristo, quando o Brasil perde de 7 a 1 para a Alemanha. Essa
Alemanha que voltou a ocupar o lugar de superior em tudo — disciplina,
coerência, treinamento e — quem sabe — a velha pureza racial que nós ainda
lamentamos em certas situações.
Com essas eleições, iremos controlar os personalismos lulistas de índole malandra e neofascista. Todos os resultados pedem mais honestidade e seriedade com o governo da coisa pública. Tenho a esperança de liquidar com esses donos espúrios de um Brasil que é de todos nós. Esse é o pleito que nocauteou a onipotência e, com ela, a demagogia, a roubalheira, o aparelhamento do estado pelo governo, a corrupção deslavada, os dois pesos duas medidas no plano jurídico e econômico e, por último, mas não por fim, a autoridade absoluta de um partido cujo objetivo era muito mais o de trabalhar para um projeto de poder do que para o poder do Brasil.
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