O lulopetismo está convencido (como ocorre com todo radical)
que o Brasil e o mundo começam com eles
Todo mundo deve saber que a onipotência é o poder infinito e
esmagador de um deus ou de uma figura dotada de capacidades titânicas para o
bem ou para o mal.
No Brasil, os onipotentes que chegam ao poder são
idolatrados porque nossa cultura tem como base e modelo a gradação e a
hierarquia e ambas têm uma extraordinária afinidade com o puxa-saquismo, com a
bajulação, com a hipocrisia e com o bater em cavalo morto. É fácil torcer para
o Brasil quando ele é pentacampeão e é mais fácil ainda negá-lo mil vezes, como
fez São Pedro com Cristo, quando o Brasil perde de 7 a 1 para a Alemanha. Essa
Alemanha que voltou a ocupar o lugar de superior em tudo — disciplina,
coerência, treinamento e — quem sabe — a velha pureza racial que nós ainda
lamentamos em certas situações.
Com essas eleições, iremos controlar os personalismos lulistas de índole malandra e neofascista. Todos os resultados pedem mais honestidade e seriedade com o governo da coisa pública. Tenho a esperança de liquidar com esses donos espúrios de um Brasil que é de todos nós. Esse é o pleito que nocauteou a onipotência e, com ela, a demagogia, a roubalheira, o aparelhamento do estado pelo governo, a corrupção deslavada, os dois pesos duas medidas no plano jurídico e econômico e, por último, mas não por fim, a autoridade absoluta de um partido cujo objetivo era muito mais o de trabalhar para um projeto de poder do que para o poder do Brasil.
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