terça-feira, 16 de setembro de 2014
Os partidos terão futuro se tiverem menos de partido
Em vez de se aproximarem, as formações políticas se afastam cada vez mais dos problemas reais da sociedade moderna
As pesquisas sobre as eleições brasileiras estão revelando
que os brasileiros votam nos protagonistas segundo seu coração e não seguindo
as complexas e às vezes absurdas alianças feitas pelos partidos. Não votam em
um candidato para a presidência, por exemplo, porque é apoiado pelo partido, o
governador ou o deputado.
O povo se interessa mais pelas pessoas do que pelos partidos
políticos.
E o que dizer do modo ainda primitivo como são realizadas as
campanhas eleitorais e do rio de dinheiro que elas tragam? O que podem dizer
aos jovens que estão no meio de tantas coisas?
Uma pergunta que ninguém se atreve a fazer nestas eleições
do Brasil, carregadas de incógnitas e cada vez mais agressivas, é se os
partidos políticos são um dogma da democracia, algo sagrado sobre cuja
existência e utilidade nem sequer se pode discutir.
Dilma faz com Marina o que Collor fez com Lula
O que há em comum entre Dilma e Lobinho?
Conhecido no passado recente como “Lobinho 10%”, o senador
Lobão Filho é candidato do PMDB, da família Sarney, de Dilma e de Lula ao
governo do Maranhão. Está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.
Perde para Flávio Dino, candidato do Partido Comunista do Brasil (PC do B).
O que há em comum entre Dilma e Lobinho? Aguardem o
parágrafo seguinte.
O medo da derrota aproxima Dilma e Lobinho. Bem como a
principal arma que os dois usam para tentar vencer: a mentira. Além da mentira,
manipulações, exageros, meias verdades e infâmias.
Dilma e Lobão estão por trás das tempestades perfeitas de
críticas que ameaçam afogar a evangélica Marina Silva (PSB) e o católico Flávio
Dino.
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