terça-feira, 16 de setembro de 2014

Os partidos terão futuro se tiverem menos de partido


Em vez de se aproximarem, as formações políticas se afastam cada vez mais dos problemas reais da sociedade moderna
As pesquisas sobre as eleições brasileiras estão revelando que os brasileiros votam nos protagonistas segundo seu coração e não seguindo as complexas e às vezes absurdas alianças feitas pelos partidos. Não votam em um candidato para a presidência, por exemplo, porque é apoiado pelo partido, o governador ou o deputado.

O povo se interessa mais pelas pessoas do que pelos partidos políticos.

E o que dizer do modo ainda primitivo como são realizadas as campanhas eleitorais e do rio de dinheiro que elas tragam? O que podem dizer aos jovens que estão no meio de tantas coisas?
Uma pergunta que ninguém se atreve a fazer nestas eleições do Brasil, carregadas de incógnitas e cada vez mais agressivas, é se os partidos políticos são um dogma da democracia, algo sagrado sobre cuja existência e utilidade nem sequer se pode discutir.

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