Em vez de se aproximarem, as formações políticas se afastam cada vez mais dos problemas reais da sociedade moderna
As pesquisas sobre as eleições brasileiras estão revelando
que os brasileiros votam nos protagonistas segundo seu coração e não seguindo
as complexas e às vezes absurdas alianças feitas pelos partidos. Não votam em
um candidato para a presidência, por exemplo, porque é apoiado pelo partido, o
governador ou o deputado.
O povo se interessa mais pelas pessoas do que pelos partidos
políticos.
E o que dizer do modo ainda primitivo como são realizadas as
campanhas eleitorais e do rio de dinheiro que elas tragam? O que podem dizer
aos jovens que estão no meio de tantas coisas?
Uma pergunta que ninguém se atreve a fazer nestas eleições
do Brasil, carregadas de incógnitas e cada vez mais agressivas, é se os
partidos políticos são um dogma da democracia, algo sagrado sobre cuja
existência e utilidade nem sequer se pode discutir.
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