Nós não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um
certo efeito
Joseph Goebbels
Eleito para revolucionar o município nada fazia em nome de
estar arrumando a casa. Anunciava, no entanto, uma chuva torrencial de verbas
parlamentares para alavancar inúmeros projetos. Não choveu na horta como
esperava, os projetos mofaram nas gavetas. Colocava aloprados por todo canto e
aí esperando engordar o caixa, tentando colocar a mulher na Alerj. Não deu.
Para a reeleição prometeu, com a casa arrumada, mundo e
fundos. Ficou no fundo. Traria desenvolvimento e mais melhorias (sic) que nunca
surgiam. Com os royalties jorrando grosso, perambulou pelo mundo: Itália,
Cauba, França, Espanha, Bahia, Maranhão, chegou até a China! E com ele um bonde
a tiracolo.
Passou “asfalso” em entrada de ruas, cantou loas a
empreendimentos que não saíram do papel, fez o Erário abrir as bicas para
promoção de um governo de descalabro. Criou até empresa de ônibus com veículos
há mais de seis meses estacionados em pátio de aeroporto interditado.
A demagogia não parou. Muito menos o tanque de promessas que
sempre tem de estar cheio para levar no gogó os incautos e os comissionados.
Fez o diabo a gosto dos petistas e de sua cambada de bem pagos. Levou todos na
mentira como é do seu gosto.
Em campanha pela mulher e pelo presidente da Câmara aos
legislativos estadual e federal, manteve a lenga-lenga. “Já foi feito muito e
precisamos fazer mais. A mudança não pode parar”. Às custas do dinheiro público
de Maricá, sustentou campanhas dos dois pela Baixada e Rio de Janeiro. Prometeu
que agora chegarão os tão esperados recursos que prometia há seis anos só por
colocar enfim gente dele nas Câmaras.
A mudança realmente não parou, vai continuar com a mesma
demagogia de coronel dono de um curral de eleitores, ainda fiéis acreditando
que enfim virão recursos das Câmaras. Mas o quanto virão se ainda resta pagar
aos eleitores da Baixada? Ou esses não serão gratificados?
Maricá pagou com o dinheiro dos royalties, que seria para
saúde, saneamento e educação, a campanha milionária. No jargão da bandidagem, o
prefeito agora pode dizer: “Perdeu”. E o povo vai sustentar mais um bonde e
pagar caro a campanha de 2016, porque está sustentando um monopólio político
dos mais corruptos do país.