Se afinal Dilma Rousseff se mantiver mais quatro anos no poder, deverá responder a uma pergunta: Para quê?
Se afinal Dilma Rousseff se mantiver mais quatro anos no
poder, deverá responder uma pergunta: Para quê? Depois de sua segunda vitória,
Barack Obama consolidaria sua célebre reforma do sistema de saúde e empreender
a reforma da imigração. A primeira fracassou por incompetência. A segunda não
foi adiante porque o grande orador nunca soube que, em política, o importante é
a capacidade de fazer acordos, embora seja com o Tea Party.
O previsível segundo mandato de Dilma não é o do êxito da igualdade de oportunidades do operário metalúrgico convertido em homem de Estado, mas o da governante que deverá – sem sequer propor um pacto com as novas realidades –, administrar as hipotecas de uma forma de fazer política baseada na corrupção e o clientelismo.
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