sábado, 15 de novembro de 2014
Clima econômico piora na América Latina
Enquanto indicadores da região mostram recuo, índice brasileiro melhora, segundo relatório Ifo-FGV. Porém, país não tem motivos para comemorar, já que economia se deteriora e não há sinais de melhora.
O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina – que
mede o sentimento de especialistas em relação à economia – recuou 4,8% entre
julho e outubro e passou de 84 para 80 pontos. O índice mundial, que havia
melhorado entre abril e julho, caiu 14% no mesmo período.
O estudo, elaborado em parceria entre o instituto de
pesquisas econômicas Ifo, de Munique, e a FGV, mostrou que o Brasil seguiu na
contramão e registrou uma pequena alta do ICE de 55 para 57 pontos. A melhora
foi puxada pelo Índice de Expectativa (IE), que subiu de 68 para 84 pontos. A
sondagem, divulgada na quinta-feira (13/11), foi realizada em outubro.
Para a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia
(IBRE) da FGV, Lia Valls Pereira, o Brasil, porém, continua ainda numa zona
desfavorável desde janeiro de 2014. A alta, segundo ela, não significa uma
tendência positiva, já que, em todos os indicadores avaliados, o Brasil
permanece abaixo da marca de cem pontos.
"Somente dois pontos de alta num mês marcado pelas
eleições presidenciais não é um sinal positivo. Essa melhora não significa
muito", diz Valls Pereira. "É importante citar que houve a queda de
29%, de 42 para 30 pontos, do Indicador da Situação Atual (ISA), que é um dos
componentes do ICE."
O economista Gernot Nerb, do Ifo, diz que a situação
econômica brasileira continua se deteriorando no quarto trimestre. Para ele, a
avaliação mais recente mostra que é a pior situação nos últimos 15 anos. E as
expectativas para os próximos seis meses não sinalizam ainda melhora no clima
econômico do país.
Apetite canino
É impressionante essa avidez dos petistas no desvio de recursos públicos. O partido é o que mais arrecada, independentemente de ser ano eleitoral. Aos seus candidatos, nada falta. Podem fazer dívidas de campanha à vontade, porque depois o caixa 1 ou o caixa 2 cobrem tudo. Mesmo assim, o PT tinha de pilhar os recursos públicos, destruindo a imagem da mais importante empresa do país.
Caso Lula/Rosemary, dois anos sem punição
Para poder se considerar um país civilizado, não adianta o
Brasil proclamar que é o quinto maior em território, o sexto em população e o
sétimo em economia. Na verdade, falta muito para atingirmos essa ambicionada
condição. Até chegar lá, precisaremos cuidar melhor de nossa gente, propiciando
melhores condições de vida, através de investimentos em saúde, educação,
segurança e desenvolvimento.
O problema é que os políticos não têm espírito público nem
se preocupam em efetivamente defender o país e sua gente. De uns tempos para
cá, o nacionalismo se transformou num sentimento negativo, que é visto com
preconceito e desdém. Cada um que cuide de si, o resto não interessa.
O chamado caso de Lula e Rosemary Noronha é um dos melhores
exemplos do baixo grau de civilização do país, mostrando que continuamos em
estágio de subdesenvolvimento social, cultural e político.
UM AMOR DURADOURO
Rose era uma bela jovem de classe média baixa, que não
concluiu o ensino médio e trabalhava como auxiliar de escritório no Sindicato
dos Bancários de São Paulo, onde conheceu em 1993 o sindicalista Luiz Inácio da
Silva, que era casado mas se tornou seu amante e iria mudar a vida dela.
Vinte anos depois, Lula se tornou presidente da República e
a estrela de Rose começou a brilhar mais intensamente, na condição de
segunda-dama. Como todos sabem, Lula a nomeou chefe do escritório regional da
Presidência da República em São Paulo e ela passou a ter forte influência no
governo, empregando parentes e amigos em cargos de elevada remuneração.
O caso amoroso era bastante conhecido entre as autoridades
mais ligadas a Lula, pois Rose fazia companhia a ele em todas as viagens
internacionais nas quais a primeira-dama Marisa Letícia estava ausente. Em
apenas dois anos, foram mais de 20 excursões ao exterior, a bordo do Aerolula,
em visita a 31 países.
OPERAÇÃO PORTO SEGURO
Rosemary só perdeu o brilho quando a Polícia Federal a
indiciou na Operação Porto Seguro, desencadeada no início de dezembro de 2012,
acusada de enriquecimento ilícito por intermediar negócios escusos em agências
reguladores e ministérios.
O processo foi aberto pela Justiça Federal, mas dois anos já
se passaram e até hoje não houve julgamento. Assim, Rosemary continua na mesma
vida de antes, porque seu companheiro Lula jamais a abandonou. Muito pelo
contrário, Rosemary agora é sustentada pelo Instituto Lula, que também se
encarrega de pagar os quatro escritórios de advocacia que a defendem, sob
supervisão direta de Lula.
A única novidade no caso é a decisão do Superior Tribunal de
Justiça, que mandou o Planalto revelar a movimentação do cartão corporativo de
Rosemary, fato que representará mais um escândalo, porque ela fez gastos
pessoais absurdos no Brasil e no exterior.
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