Depois da terça veio a quinta, dia 16, e o Congresso triplicou os recursos para a campanha eleitoral de 2022. De R$ 2 bilhões em 2020 para R$ 5,7 bilhões ano que vem. Os políticos e os parlamentares conhecem as imensas oportunidades abertas pela era digital para o acesso aos cidadãos a custo praticamente zero, caso queiram divulgar seus nomes e suas ideias.
Para que, então, tantos bilhões? Vão monetizar votos? Não mais acreditam no poder das ideias, da sintonia com os anseios da população? Eleição virou balcão? Porque não destinar a economia com os supersalários para os milhões de brasileiros sem nenhuma renda?
São terríveis as notícias sobre o empobrecimento dos brasileiros. Poder de compra da metade da população vai cair 17% este ano. Nesta semana o jornal Valor publicou que 4 em cada 10 pobres são adolescentes e crianças: 20,8 milhões de pessoas. 6,1 milhões são crianças de zero a 5 anos.
Esse contingente de brasileiros enfrenta restrições que vão comprometer suas oportunidades no futuro. O custo para erradicar a pobreza infantil no Brasil é calculado em 50 bilhões por ano. O de queimar outra geração, como estamos fazendo, é incalculável.
Esse contingente de brasileiros enfrenta restrições que vão comprometer suas oportunidades no futuro. O custo para erradicar a pobreza infantil no Brasil é calculado em 50 bilhões por ano. O de queimar outra geração, como estamos fazendo, é incalculável.