Chamar de governo a prostituição generalizada entre os políticos e governantes, a mentira campeando como a maior cara de pau, as medidas para controlar a economia que mais afetam quem trabalha e paga impostos, um aparelhamento judicial descarado, e por aí vai, então é ter qualquer coisa como governo. Pode mesmo se ficar sob o tacão dos marginais que hoje estão em Brasília; aceitar e se acomodar a uma facção político-criminosa e a isso dar o nome de governo.
O que não há mesmo é governo. Estamos vivendo sob um descaramento nunca visto em que propina é cotidiana e corrupção uma normalidade, mesmo que sejam crimes. Sem contar a farsa do reajuste fiscal que mais não é do que fazer com que as vítimas paguem as contas dos réus dilapidadores.
Quem gastou, e muito mal, para atender interesse próprios eleitoreiros e garantir a bonança do grande empresariado e dos bancos, foram o governo e comparsas. Por a culpa na crise internacional, é terceirizar o problema. A Grécia também foi ao fundo do poço por má gestão, igualzinho, porque gastou mal.
Agora tem-se no Brasil uma troika - Planalto .1, de Dilma, Planalto .2, de Temer, e Ministério da Economia, de Levy - operando da mesma forma que a europeia com a Grécia.Fazem os acertos necessários para garantir a governabilidade até 2018 com seus cargos garantidos, instalam os "acordos de leniência" políticos e vida que segue com o contribuinte pagando novamente a conta do prejuízo que não causou. Como compensação, continua a ser tratado com o mesmo descaso na saúde, na educação, na segurança e por aí vai.
Eles "passarinham" livres de penas e soltos, nós agrilhoados, pegamos na enxada.