A única vitória pessoal de Dilma no seu segundo mandato foi emagrecer, melhorar a aparência e aumentar sua autoestima, no fundo do poço desde que foi julgada mentirosa e incompetente por 93% da população.
O Brasil também está precisando de uma dieta. Uma mudança radical dos hábitos alimentares do Estado glutão e obeso.
Mas primeiro é necessário um detox radical, já iniciado com a eficientíssima dieta Lava-Jato, no Spa de Curitiba, começando a descontaminação do organismo estatal inchado de gorduras, parasitas, subsídios e privilégios, que criam dependência cada vez maior de drogas fiscais.
Controlar a gula arrecadadora. Perder gordura de custos e diminuir o peso das dívidas para melhorar a saúde dos órgãos vitais. Fazer exercícios diários de eficiência para desenvolver músculos produtivos e perder banha burocrática, que gera incompetência e corrupção. Cortar projetos megalomaníacos anabolizantes que aumentam despesas para ganhar eleições. Trocar charlatãos e marqueteiros por médicos e nutricionistas ou políticos e administradores, honestos e competentes.
Na dieta brasileira não entram drogas como a velha CPMF, que funcionam como anfetamina, moderando o apetite de arrecadação do Estado, mas a médio prazo só conseguem criar mais fome, por mais impostos. A opção à dieta seria a redução cirúrgica do estômago do Estado, um impeachment da gordura e das toxinas.
O pior seria a dieta Lula: “Em vez de cortar despesas, devemos estimular investimentos e aumentar o crédito”, como se houvesse dinheiro para isso, e não fosse essa uma das origens da atual crise que, como Dilma dizia de Marina na campanha, está tirando comida da mesa do pobre.
Tanto sofrimento, tanto sacrifício, mas, sem reformas estruturais dos hábitos alimentares e dos gastos de calorias do Estado, será só uma travessia para voltar aos velhos vícios, em um efeito sanfona que logo levará de novo à obesidade, celeiro da corrupção.
A receita de Dilma para o Brasil tem tudo para repetir, de forma trágica, a piada de Tim Maia: “Fiz uma dieta rigorosa, cortei gorduras, açúcar e álcool. Em duas semanas perdi 14 dias.”
Nelson Motta
Nenhum comentário:
Postar um comentário