Com a retaguarda das Forças Armadas, os fiscais ambientais aplicaram 112 multas. Juntas, somam R$ 36,37 milhões. Verba a ser recolhida —se o Estado conseguir cobrar— aos cofres do Tesouro Nacional. Foram retiradas de circulação 63 pessoas. Não há entre os presos representantes de ONGs. Apreenderam-se 28 veículos. Quatro madeireiras tiveram as portas fechadas. Retiveram-se 20 mil metros cúbicos de maneira extraída ilegalmente.
Por terra, foram combatidos neste primeiro mês 571 focos de incêndio na floresta. Pelo ar, com uso de aviões, 321 focos. Estão envolvidos na operação 8.170 agentes públicos —entre militares e integrantes de órgãos federais, estaduais e municipais.
Iniciado em 23 de agosto, o esforço terminaria nesta terça-feira. Mas Bolsonaro prorrogou até 24 de outubro a operação de Garantia da Lei e da Ordem que decretara há um mês. Fez por pressão o que não fizera por opção. Desde que assumiu, em janeiro, o novo governo esmerava-se em desmontar o aparato fiscalizatório do Estado.
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