O castigo dado ao jogador do Uruguai, Luis Suárez, por ter dado uma dentada no ombro de
um colega de trabalho italiano foi rápido, exemplar, severo e sem direito a
apelação. Um castigo que atinge toda a seleção, que fica fragilizada para
seguir disputando a Copa.
Não entro na polêmica
sobre o possível excesso da Fifa. Psicólogos, psiquiatras e psicanalistas já
analisaram ativa e passivamente essa mania feia de Suárez por morder seus
companheiros de profissão. É uma disfunção de comportamento da qual Suárez
deverá se tratar. A justiça esportiva estava, no entanto, obrigada tomar uma
atitude. E o fez com rapidez.
O que eu gostaria é sentenças
igualmente severas e fulminantes fossem aplicadas em nossa sociedade a todos
aqueles, sejam pessoas ou instituições, que mordem nossa alma, nossos legítimos
direitos e até nossos sentimentos mais íntimos. "Nossa sociedade melhoraria se a justiça fosse severa e inapelável, como foi com o jogador, com todas as mordidas morais, que não fazem sangrar, mas doem e humilham mais que as da boca"Leia mais o artigo de Juan Arias
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