O governo anda eufórico mesmo que a Copa
das Copas, a grande jogada marqueteira, tenha se transformado na futebolística
Copa dos Gols, bem mais adequada e nada política. Ainda assim saúdam os arautos
governamentais que os prognósticos pessimistas não se confirmaram. Faz parte do
jogo, quando uns se arvoram em profetas e até fazem, como no caso da mídia, um
alerta. Mas é certo que, apesar da dedicação em pintar uma grande Copa em
realizações para o povo, só se viu mesmo as arenas superfaturadas com dinheiro
público envolvido.
De resto, a mobilidade urbana acabou mesmo
imóvel. Como bem disse a presidente, a Copa é para os brasileiros e como tal as
obras que ficaram para depois serão concluídas no velho jeitinho, nas calendas
ou ficarão de vez como promessas em ruínas.
Tudo como dantes. As obras sairão um dia,
quem sabe. Até lá é aproveitar os juros eleitorais do que não se fez para se reeleger.
Velha manobra de raposas que a urubuzada aproveita para fazer revoada.
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