O mago Lula estava certo quando apostou as fichas para sediar a Copa. Já o estadista que atende pelo mesmo nome, elegeu um poste, porém não cuidou para que ficasse firme e ligado à rede
Em matéria de
repercussão, sem dúvida, é a Copa das Copas. Obama, o cestinha, acendeu a luz
verde ao posar para fotos a bordo do Air Force One assistindo ao embate da sua
seleção com a Alemanha e a porta-voz do Departamento de Estado compareceu ao
briefing matinal com a imprensa com o agasalho da seleção ianque.
Também no âmbito da
geopolítica o resultado é superlativo: despachados de volta três gigantes
(Inglaterra, Itália e Espanha), a Europa futebolística assemelha-se à Europa
política, amarrada a velhos vícios, desfibrada. A esta altura do campeonato,
Américas e África consolidam-se como as grandes reservas para o futebol do
futuro. O que não impedirá que o Velho Mundo através da Alemanha, Holanda e
França ainda venham a empalmar a Jules Rimet na final da 20a edição do Mundial
de Futebol.
Submetidos às aflições de prazos rígidos e padrões impecáveis, saímos pela tangente oferecendo ao mundo a ideia da precariedade feliz, da transitoriedade permanente, do relaxar e gozar, do vai levando e deixa rolar.
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