O nazismo — com seu racismo, supremacismo ariano e eugenismo, seu militarismo e coletivismo — rivaliza em mortes com os democratas assassinados na União Soviética stalinista, militarizada e coletivista, em que o indivíduo não tinha liberdade política, econômica, cultural e de comportamento. Tudo em nome do Estado e pelo “povo”. A mesma coisa com sinal trocado, iguais na tirania e no autoritarismo.
Parece um absurdo ainda discutir isso a essas alturas da história. Imaginem alguém dizendo a Hitler, Himmler e Goebbels que eles são de esquerda. Câmara de gás ou gargalhadas? Ou chamando Stalin de nazista; fuzilado na Sibéria. O que eles têm em co mu mé o desprezo pelo indivíduo e pela liberdade.
Depois do nazismo de esquerda, o que mais podemos esperar? O comunismo democrático? O fascismo liberal-social? O judaísmo evangélico ? A ditadura democrática de força? O criacionismo? Uma nova mentalidade ou a volta de uma velha? Viveremos numa Bibliocracia?
É possível acreditar que o golpe militar de 64 foi “para salvar o país do comunismo”, como apoio de boa parte da população, mas é impossível negar os “probleminhas” de milhares de prisões arbitrárias, mortes e tortura institucionalizada. E quais seriam os “problemões”? Pareceu m absurdo ainda discutir isso a essas alturas da história.
Em vez de discutir o futuro, e o presente urgente, perdem tempo tentando reescrever o passado para adequá-lo a suas crenças e preconceitos. É um mi
toque de 55% do eleitorado votaram em Bolsonaro, boa parte só votou contra o PT. É verdade esse bilhete.
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