Hospital em Maricá vai reproduzir na fachada silhueta de Che em ministério cubano |
Os escândalos
não bastam ao PT. Agora já antecipam os próximos crimes com naturalidade. Fazem
do novo lance de criminalidade explícita um evento maravilhoso.
No feudo
petista de Maricá, o prefeitinho continua a copiar modelos federais para instituir
a cidade modelo da estrela vermelha, mas que não passa de uma vilazinha
recheada do neo-coronelismo.
Com a
infestação do comissariado, como guarda-costas, e sem novidades para anunciar
em sua agenda positiva, aposta num crime amnunciado. Antecipa a corrupção e o
superfaturamento num só pacote. Estrondosa salva de patas.
Tudo bem
embrulhado sob o nome e a imagem de Che Guevara, ícone de camiseta para muitos
dos que se arvoram revolucionários no município. Sabem do médico argentino de
ouvir falar, ainda mais que na maioria são analfabetos funcionais. O resto da
muletada, nem isso.
É que
prometido desde a campanha da reeleição, há dois anos, o novo hospital,
apelidado de Che Guevara, que nem saiu do papel e só teve o terreno limpo do
matagal, vai ter novo orçamento. Devido aos ajustes no projeto – sem falar nos
aditivos que inevitavelmente virão como já são de praxe no petismo - o
valor de construção, segundo o governo, pulou de R$ 16 milhões para R$ 60
milhões, um aumento de 275%.
O alto preço, segundo justificava municipal, se deve à
necessidade de “se antecipar às recomendações que seriam encaminhadas pela
Vigilância Sanitária estadual”. Leia-se assim que o projeto inicial foi
propositadamente incompleto para justificar não só uma “reformulação”, mas um
aumento exagerado a fim de atender ao superfaturamento de obras como já se
tornou comum nos inúmeros roubos protagonizados por esse governo
municipal.
Essa não será a primeira roubalheira orquestrada pela
quadrilha petista no município. Da mesma forma, inauguraram simbolicamente um
centro cultural que deveria ser entregue em setembro de 2012 dentro da campanha
de reeleição. Este ano, depois de mais um ano de paralisação, as obras
recomeçaram ao custo de quase R$ 900 mil como complementação, quando o custo do
centro era de R$ 1 milhão.
A obra do hospital será mais uma falcatrua governamental no
rosário de apropriação indébita dos cofres públicos não só como roubo pra
valer, mas como ajuda de custo às candidaturas da mulher do prefeito e de seu
líder de governo respectivamente à Alerj e à Câmara federal. Serão dois postes
para gerar as famigeradas verbas parlamentares que nunca chegam para a melhoria
de vida do município, porque escoam pelo caminho.
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