Como se comportarão as ruas diante deste anunciado corte
distributivista e do momento eleitoral que os municípios viverão em dois anos?
Qualquer que seja o tamanho do pedágio que Dilma e o governo
do PMDB (com o PT o secundando) paguem aos rentistas para governar, urge
lembrar o óbvio. Em um Brasil cheio de dívidas sociais históricas, é ilegítimo
e imoral tirar dinheiro da saúde, educação, saneamento e outras áreas
prioritárias para pagar uma dívida pública que não se sabe até onde atende
mínimos preceitos republicanos – como preconiza o instrumento do superávit
primário, vaca sagrada do credo neoliberal.
É, também, inconstitucional poupar naquilo que de
redistributivo tem o Estado para atender à banca e seus associados no Congresso
e nos conglomerados da comunicação, que sempre viveram de drenar volumes
massivos e crescentes de recursos públicos.
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