segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Cobram caro, roubam muito e querem mais


A saída que o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vislumbra para colocar ordem no caos econômico que a presidente criou em 48 meses de Planalto é aumentar impostos

Impostos de Primeiro Mundo, serviços de Terceiro e de quinta qualidade. Uma equação insana que piorou muito na última década. Dados divulgados pela Receita Federal apontam que os tributos cobrados dos brasileiros bateram em 35,95% do PIB. É a mais alta proporção desde 2004, quando o indicador foi criado, e a 13ª maior do mundo.

O Brasil perde, pela ordem, para paraísos de excelência: Dinamarca (48%), França (45,3%), Itália (44,4%), Suécia (44,3%), Finlândia (44,1%), Áustria (43,2%), Noruega (42,2%), Hungria (38,9%), Luxemburgo (37,8%), Alemanha (37,6%), Eslovênia (37,4%) e Islândia (37,2%).

A contrapartida para o tanto que se paga é pior do que pífia. Um desequilíbrio estarrecedor, para usar uma das palavras prediletas da presidente Dilma Rousseff.

O país ocupa o 58º lugar entre os 65 que participam do Pisa, programa da OCDE que avalia jovens de 15 anos que concluíram a escolaridade básica; é o último no ranking do Instituto Bloomberg, que analisou os sistemas de saúde de 48 nações. Empata com Geórgia e Granada no 79º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), posição um ponto superior ao ano passado, comemorada com fogos de artifício pelo governo. Mas também aqui perde feio para vizinhos como Chile (41º), Argentina (49º), Uruguai (50º). Não alcança nem mesmo a empobrecida Venezuela (67º).

Leia mais o artigo de Mary Zaidan

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