Mesmo neste tempo de comediantes no poder em outros países e com a concorrência de estrelas como Trump em cenas internacionais, o Brasil é sério candidato a se consagrar como o maior espetáculo de besteiras da Terra. Basta ver a que nos reduzimos, perdendo tempo com tititi, intrigas, retrocessos, rompantes, tuítes primários e xingamentos que circulam no entorno presidencial. Ficamos nesse nivelzinho de coisa, como definiu Santos Cruz.
Como se pudéssemos nos dar esse luxo num país com 13 milhões de desempregados, em que a desigualdade é escandalosa, a saúde pública é uma calamidade, mais de metade da população não tem acesso a saneamento, 40% dos jovens entre 15 e 17 anos estão fora do ensino médio, e a OCDE revela que a média salarial dos professores é a pior entre todos os países pesquisados. E enquanto o mundo se dá conta de que a ameaça climática é cada vez mais premente, escolhemos dar de ombros para o perigo de catástrofe. Como se negar o problema faça com que deixe de existir.
Festival ou show de besteiras? Classifique como quiser a irresponsabilidade que assola o país. Mas o Oscar da vergonha é nosso.
Festival ou show de besteiras? Classifique como quiser a irresponsabilidade que assola o país. Mas o Oscar da vergonha é nosso.
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