Por enquanto liberada a conta-gotas, a lista de parlamentares e ex-parlamentares envolvidos com a corrupção chegará a 200, se não for um pouco mais. Deverão ser declarados inelegíveis, se condenados.
Fica difícil prever. Nunca será demais lembrar o Dr. Ulysses, para quem “pior do que o atual Congresso, só o próximo”.
Em termos de gente nova, até agora a safra é restrita, nos partidos. Aliás, não é obrigatória a conclusão de que candidatos mais jovens venham a candidatar-se, ano que vem. Podem muito bem sair atrás dos votos que não tiveram em 2014 os candidatos de 2018. Se não conseguiram eleger-se antes, suas chances aumentarão, em boa parte, depois? Começarão deficitários.
Imaginá-los cheios de planos e programas, além de prematuro, é um risco. No passado, antes da apresentação dos times titulares, jogavam os reservas. Uma maldade, porque entravam em campo com o sol a pino, por volta das 13 horas, já que as partidas do elenco principal começavam às 15 ou 16 horas. Seria oportunidade para a promoção dos reservas?
Com as novas regras limitando e cerceando as campanhas, proibidas as doações de pessoas jurídicas, levarão vantagem os candidatos mais ricos. Outro descompasso.
Em suma, a renovação constitui uma dúvida, mesmo significando inesquecível vassourada nas representações.
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