Tijolo por tijolo, vai sendo demolido o edifício da sucessão presidencial de 2018, erigido às pressas depois do impeachment de Dilma Rousseff. A reeleição de Michel Temer irá para o espaço, pela revogação do direito de mandatários executivos concorrerem a um segundo mandato no exercício do primeiro. Acresce que o próprio governo já reconhece a impossibilidade de o crescimento econômico ser retomado tão cedo. Pelo mesmo motivo afasta-se a hipótese de Henrique Meirelles ter seu nome lembrado.
A trinca tucana, de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra dá a impressão de estar fora de propósito, mesmo se fosse computada a votação dos três candidatos. O PSDB entrou na enxurrada de rejeição dos demais partidos.
O Lula, se escapar da prisão, não escapará da ruína do PT. A Rede parece desfeita antes mesmo de costurada. Candidatos avulsos, como Ciro Gomes, Álvaro Dias, Roberto Requião, Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro dão a impressão de estar sendo arrastados com a correnteza.
Sendo assim, a ortodoxia política não vicejou, como seria de esperar. O aparecimento de um denominador comum não apareceu, muito menos no PMDB. Resultado: o vazio também é de candidatos.
Outra página em branco refere-se aos partidos. Todos andam sem rumo, ainda mais depois dos acontecimentos mais recentes envolvendo o choque entre os três poderes.
Melhor que seja assim, isto é, sem precipitações, muito menos salvadores da pátria.
Outra página em branco refere-se aos partidos. Todos andam sem rumo, ainda mais depois dos acontecimentos mais recentes envolvendo o choque entre os três poderes.
Melhor que seja assim, isto é, sem precipitações, muito menos salvadores da pátria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário