Entre esses craques da antropofagia política, os mais perniciosos são Padilha, Renan e Geddel, e os menos prejudiciais parecem ser Sarney, já aposentado, e Moreira Franco, que funciona como fiel colaborador e já se desligou completamente dos outros caciques. Notem que, desde o início de setembro, é Moreira que vem acompanhando Temer nas reuniões políticas.
Todos sabem que Temer é sortudo e chegou à Presidência da República sem jamais ter ocupado cargo executivo – aliás, nem conseguiu se eleger na última vez que disputou eleição, em 2006, quando ficou como suplente de deputado federal.
Desde que assumiu, o político paulista continua sendo bafejado pela sorte. Primeiro, livrou-se de Jucá no Ministério, depois saiu Henrique Alves, e mais recentemente, Geddel. Nesta segunda-feira, Temer escapou também da influência nefasta de Renan, que por motivos pessoais ficara até o fim apoiando Dilma Rousseff e depois fez questão de cobrar muito caro pela tardia adesão ao novo governo.
Temer também vai se livrar do fogo amigo de Eliseu Padilha, que não tem a menor condição de continuar na Casa Civil. Como se diz no basquetebol, o ministro já estava “pendurado” por cometer faltas graves. Agora, com os bens bloqueados por crime degradante (devastação da extensa área de proteção ambiental para fins de enriquecimento ilícito), Padilha acabará pedindo exoneração, porque Temer vai agir com fez com os outros – ficará aguardando que o ex-amigo caia de podre. E depois Temer seguirá em frente, com apoio de apenas um estratégico cacique, Romero Jucá, que não serve para ser ministro, mas tem se consagrado como líder de todos os governos, desde a gestão de FHC.
Desde que assumiu, o político paulista continua sendo bafejado pela sorte. Primeiro, livrou-se de Jucá no Ministério, depois saiu Henrique Alves, e mais recentemente, Geddel. Nesta segunda-feira, Temer escapou também da influência nefasta de Renan, que por motivos pessoais ficara até o fim apoiando Dilma Rousseff e depois fez questão de cobrar muito caro pela tardia adesão ao novo governo.
Temer também vai se livrar do fogo amigo de Eliseu Padilha, que não tem a menor condição de continuar na Casa Civil. Como se diz no basquetebol, o ministro já estava “pendurado” por cometer faltas graves. Agora, com os bens bloqueados por crime degradante (devastação da extensa área de proteção ambiental para fins de enriquecimento ilícito), Padilha acabará pedindo exoneração, porque Temer vai agir com fez com os outros – ficará aguardando que o ex-amigo caia de podre. E depois Temer seguirá em frente, com apoio de apenas um estratégico cacique, Romero Jucá, que não serve para ser ministro, mas tem se consagrado como líder de todos os governos, desde a gestão de FHC.
Com a próxima nomeação do novo chefe da Casa Civil, o presidente também se livrará dos principais assessores de Padilha, que têm criado gravíssimos problemas para o Planalto – Márcio de Freitas Gomes, secretário de Comunicação Social, e Gustavo do Vale Rocha, secretário de Assuntos Jurídicos.
Apesar da pressão do PT para adiar a votação da PEC do teto de gastos, Temer espera não ter maiores problemas com Jorge Viana (PT-AC) na presidência do Senado até 1º de fevereiro, quando Eunício Oliveira (PMDB-CE) deverá ser eleito. Entre os petistas, Viana é o parlamentar mais preparado e tem caráter conciliador. Filho de um ex-deputado federal do antigo PFL, Jorge Viana nasceu em berço político, sabe se posicionar. Além do mais, já houve acordo de lideranças para votar a PEC.
O afortunado Temer é um dos poucos brasileiros que têm convicção de que desfrutará de um ano muito melhor, porque a recessão está batendo no fundo do poço e a tendência é se recuperar, toda crise acaba tendo fim.
Com a sorte lhe favorecendo mais uma vez, em fevereiro Temer se livrará de outro aliado incômodo, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já se queimou por se ligar a Renan e à bancada da corrupção. Com toda certeza, Maia não se reelegerá à presidência da Câmara e deverá ser substituído por Rogério Rosso (PSD-DF), que traz consigo o apoio do centrão e está mais do que fechado com Temer.
Quando tudo isso acontecer, a partir de fevereiro o venturoso Michel Temer poderá enfim provar que é pé-quente no exercício da Presidência da República. É apenas isso que se espera dele, nem precisa ganhar a Mega-Sena da Virada.
Apesar da pressão do PT para adiar a votação da PEC do teto de gastos, Temer espera não ter maiores problemas com Jorge Viana (PT-AC) na presidência do Senado até 1º de fevereiro, quando Eunício Oliveira (PMDB-CE) deverá ser eleito. Entre os petistas, Viana é o parlamentar mais preparado e tem caráter conciliador. Filho de um ex-deputado federal do antigo PFL, Jorge Viana nasceu em berço político, sabe se posicionar. Além do mais, já houve acordo de lideranças para votar a PEC.
O afortunado Temer é um dos poucos brasileiros que têm convicção de que desfrutará de um ano muito melhor, porque a recessão está batendo no fundo do poço e a tendência é se recuperar, toda crise acaba tendo fim.
Com a sorte lhe favorecendo mais uma vez, em fevereiro Temer se livrará de outro aliado incômodo, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já se queimou por se ligar a Renan e à bancada da corrupção. Com toda certeza, Maia não se reelegerá à presidência da Câmara e deverá ser substituído por Rogério Rosso (PSD-DF), que traz consigo o apoio do centrão e está mais do que fechado com Temer.
Quando tudo isso acontecer, a partir de fevereiro o venturoso Michel Temer poderá enfim provar que é pé-quente no exercício da Presidência da República. É apenas isso que se espera dele, nem precisa ganhar a Mega-Sena da Virada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário