sábado, 27 de agosto de 2016

E se...?

A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele
Apparício Torelly, Barão de Itararé
Mesmo que se conte pelos dedos o número de votos a favor do impeachment, o extraordinário pode acontecer. Nenhum país está livre da consciência ou inconsciência, em nome da nação, de um tribunal político. Daí não estar-se livre de que na votação da próxima semana o mais tenebroso zumbi da República possa retornar da tumba do Alvorada. Como suportará o Brasil de mais esse inusitado acontecimento?

O trauma de um processo de impeachment é apontado como gravíssimo para a população. E apenas quanto à série de processos que está chegando ao fim e deixou um rastro de indefinições. Será inimaginável para a governança a ressurreição de Dilma.

Todo um ministério, trabalhando há três meses, estará no olho da rua desestabilizando ainda mais a economia brasileira e rebaixando a nota na agência de risco. Para piorar, ainda estará o país à disposição dos humores de quem fez o diabo para manter o poder. E mais fará, com a carta branca política, para se impor o mais bolivarianamente possível.

O cenário impensável não se questiona, nem sequer aponta na mídia para não provocar pânico. A sombra maligna com faixa presidencial e todo o poder que emana dos ressuscitados seria um terror a assustar até o exterior. Mas projetar tal situação nos dá ideia do prejuízo imposto ao país pelo petismo. Não que ficaremos melhor sob a proteção peemedebista de Michel Temer e companhia, mas que livramo-nos de estarmos ainda na pior sob holofotes coloridos.
E Viva a Farofa 

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