Sabe uma coisa que eu não leio por aí? Vou insistir no assunto, pois isso é capaz de ser a pá de cal num projeto de poder que se esparrama indecorosamente pela coisa pública. Alguém consegue imaginar a rotina de trabalho de um embarcado? Eu explico: são os profissionais que efetivamente carregam uma Pétubrais nas costas.
É gente que rala. Gente que trabalha ao lado dos inflamáveis. Gente que estuda uma vida inteira para se candidatar a ficar quinze dias diante do nada, numa plataforma e submetida a uma rotina quase militar, absorvida por serviços insalubres e essencialmente perigosos. Essa gente foi a mais feita de besta pela cúpula formada por bandidos encastelados nos ares condicionados da estatal picareta.
Essa gente foi roubada na dignidade, na decência e na grana da empresa mesmo. Os exemplos desse aparelhamento se multiplicam por todo o elefante público. Mérito? Nenhum. Trabalhar direito? Nunca. Defender os interesses empresariais, nacionais, profissionais? Meu pirão primeiro. O elefante está parado por conta disso.
Só posso concluir que a turma no poder quer retalhar a quadrilha em fatias para negociar os dividendos. Este país definitivamente se merece. É um festival de propinas. É um desfile de vigaristas. Uma vergonha.
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