A perda de prestígio e de popularidade da presidente Dilma, em 2015, foi além do limite de segurança. O ambiente em volta está saturado de insatisfações. O ajuste fiscal se revelou ineficaz e, pior, perde apoio dos setores que representam os pilares da economia nacional. A credibilidade do governo está em nível mais do que morto e sem previsão de reabastecimento.
O vice Michel Temer se afastou da coordenação política. Como andorinha, o peemedebista está pronto para mudar de continente, à procura de outra primavera.
No horizonte ampliam-se as incertezas. A presidente não consegue explicar a que serve tanto sacrifício e desemprego provocados pelos apertos. Como e quando sairemos desta violenta tempestade? Sacrifício todos estão dispostos a fazer quando tem uma meta.
Isso Dilma não responde, não convence. Joaquim Levy provoca saudade de Guido Mantega.
Setores especulativos, e apenas esses, vêm tirando proveito do ajuste fiscal. Quem paga a conta é quem trabalha e emprega. O Brasil é um sistema cada vez mais injusto e demagogo? Quem especula se esbalda de lucros.
Na última semana a histórica Dedini, de Piracicaba, empresa líder mundial em equipamentos para a indústria sucroalcooleira, um dos raros casos de sucesso tecnológico brasileiro, demitiu 650 funcionários. Fechou as portas da fábrica e aguarda resposta ao pedido de recuperação judicial. Não perdem apenas Piracicaba e os acionistas. Empresa modelo em gestão sucumbiu aos desmandos dos governos.
A quebra da Dedini em proporções nacionais, para um país que é referência em biocombustíveis, está como a quebra da Volkswagen na Alemanha, referência mundial em produção de veículos. Ninguém se manifestou, ninguém chorou, uma perda catastrófica para o Brasil. Tecnologia que sai pelo ralo da incompetência oficial.
Mais que uma empresa, o Brasil perde um patrimônio tecnológico que importaremos em breve de um país asiático. Mais de cem usinas de açúcar quebradas e nenhum plano de enfrentamento, como se um setor que gera mais de 1 milhão de empregos fosse nada. É revoltante ver como os partidos se aglutinam apenas para desfrute do poder e para vampirizar a nação.
Nem a capacidade de compreender o valor estratégico para o planeta e para o Brasil de manter-se na dianteira de um setor que será uma das maiores demandas do futuro. Nem com as terras, o sol, a mão de obra, a tecnologia de ponta conseguimos evitar fracassos. Líderes apenas em corrupção mundial. Desmancha-se um esquema, surgem dois piores e mais graves. Mensalão, petrolão, eletrolão, aguardando o próximo.
O vice Michel Temer se afastou da coordenação política. Como andorinha, o peemedebista está pronto para mudar de continente, à procura de outra primavera.
No horizonte ampliam-se as incertezas. A presidente não consegue explicar a que serve tanto sacrifício e desemprego provocados pelos apertos. Como e quando sairemos desta violenta tempestade? Sacrifício todos estão dispostos a fazer quando tem uma meta.
Isso Dilma não responde, não convence. Joaquim Levy provoca saudade de Guido Mantega.
Setores especulativos, e apenas esses, vêm tirando proveito do ajuste fiscal. Quem paga a conta é quem trabalha e emprega. O Brasil é um sistema cada vez mais injusto e demagogo? Quem especula se esbalda de lucros.
Na última semana a histórica Dedini, de Piracicaba, empresa líder mundial em equipamentos para a indústria sucroalcooleira, um dos raros casos de sucesso tecnológico brasileiro, demitiu 650 funcionários. Fechou as portas da fábrica e aguarda resposta ao pedido de recuperação judicial. Não perdem apenas Piracicaba e os acionistas. Empresa modelo em gestão sucumbiu aos desmandos dos governos.
A quebra da Dedini em proporções nacionais, para um país que é referência em biocombustíveis, está como a quebra da Volkswagen na Alemanha, referência mundial em produção de veículos. Ninguém se manifestou, ninguém chorou, uma perda catastrófica para o Brasil. Tecnologia que sai pelo ralo da incompetência oficial.
Mais que uma empresa, o Brasil perde um patrimônio tecnológico que importaremos em breve de um país asiático. Mais de cem usinas de açúcar quebradas e nenhum plano de enfrentamento, como se um setor que gera mais de 1 milhão de empregos fosse nada. É revoltante ver como os partidos se aglutinam apenas para desfrute do poder e para vampirizar a nação.
Nem a capacidade de compreender o valor estratégico para o planeta e para o Brasil de manter-se na dianteira de um setor que será uma das maiores demandas do futuro. Nem com as terras, o sol, a mão de obra, a tecnologia de ponta conseguimos evitar fracassos. Líderes apenas em corrupção mundial. Desmancha-se um esquema, surgem dois piores e mais graves. Mensalão, petrolão, eletrolão, aguardando o próximo.
Por mínima que fosse a representação de movimentos sindicais em contraposição aos desfiles de milhões de “classe média”, ainda manteve Dilma ancorada, evitando que o barco dela virasse. Mas até quando?
A oposição “tucana” mostra divisão interna. Como sempre. Os governadores do partido não são a favor de acelerar a queda de Dilma, as bancadas e os parlamentares pensam que caçar a presidente é agora ou nunca, mas junto com o vice dela, para ter nova e imediata eleição, quer dizer mais do que provável eleição do “aquecido” Aécio Neves.
O golpe de misericórdia para Dilma na capacidade dela de se autodestruir. A proposta de voltar com a CPMF, mais que uma gota em copo cheio, é chute no balde. A CPMF para os setores</CW> produtivos representa mais uma perda de competitividade e sustentabilidade (não é imposto recuperável e se soma em cascata) e penaliza o cidadão, não só no 0,38% alardeado, mas em todos os 0,38% das operações necessárias para que o bem chegue até o desfrute dele. Aí nada se salva, mais CPMF e menos comida, menos combustível, menores as condições de enfrentamento dos apertos. Mais perda de empregos.
A medida numa economia recessiva acelerará a recessão, poderia ser considerada um gesto demencial se não fossem seus propositores vinculados aos grandes bancos do país. A CPMF é uma taxa que é arrecadada pelos bancos e repassada para a União, amplia os caixas do sistema financeiro, entre outras perversidades.
Apenas o fundo partidário subiu neste ano mais de 300%, são mais R$ 2 bilhões para os partidos, entidades mais inúteis no quadro nacional, nada produzem, apenas gastam e são ineficazes a evitar os descalabros e a corrupção que devasta o país. Vale mais para o Brasil uma Dedini (tecnologia nacional) que 30 partidos. Mas isso não segue a prioridade de quem está no poder. Não se enxerga qualquer medida mitigadora, qualquer sinalização ou plano que preserve a estrutura produtiva do país. A proposta da CPMF colocará provavelmente a presidente em paredão e o pelotão do Congresso livre para atirar, assim como atirou no Collor. A sentença, em 1992, apontou um carro Elba, a questão será apenas encontrar ou inventar outro “Elba”?
Neste momento Michel Temer representa no Congresso o PMDB, o partido mais habilidoso a tirar proveito do cenário político. Ainda ocupando as presidências da Câmara e do Senado, pode determinar o encerramento de uma era de poder.
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