Há dois grupos em conflito: os filhos da CUT e os filhos do Brasil. Eles podem ser facilmente reconhecidos pelas cores que usam nas manifestações: os filhos do Brasil vão de verde-amarelo; os filhos da CUT preferem vermelho.
Os filhos da CUT invadem propriedades (como fizeram com a Fazenda Figueira, em Londrina, uma das mais produtivas do Brasil). Os filhos do Brasil garantem uma safra recorde e carregam a economia do País nas costas. Mesmo assim, os filhos do Brasil são chamados de capitalistas, burgueses, exploradores e escravocratas. Enquanto isso, os filhos da CUT recebem polpudas verbas federais para continuar realizando suas marchas e invasões.
Os filhos da CUT chamam os filhos do Brasil de golpistas. E, no entanto, é o presidente da CUT que incita seus correligionários a pegar em armas para defender a “presidenta”. Os filhos da CUT chamam os filhos do Brasil de fascistas. E, no entanto, são os filhos de CUT que poderiam dizer, com Mussolini: “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. Os filhos da CUT chamam os filhos do Brasil de inimigos da democracia, mas quem defende a turma do mensalão e do petrolão são os filhos da CUT; e também são os filhos da CUT que querem censurar os filhos do Brasil nos jornais e nas redes sociais.
Os filhos da CUT estão muito nervosos de um tempo para cá, principalmente depois de certas prisões efetuadas pela Operação Lava Jato. Ultimamente eles também não têm apreciado bonecos infláveis. Por falar em Lava Jato, há um teste infalível. Se você estiver em dúvida se alguém é filho da CUT ou filho do Brasil, pronuncie calmamente as palavras “Sérgio Moro”. Se o sujeito sorrir, é filho do Brasil. Se fizer careta ou sair correndo, é filho da CUT.
Os filhos da CUT também são filhos do Brasil, e merecem perdão. Mas ajudaria se eles parassem de mandar em nós. Misericórdia!
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