sábado, 25 de outubro de 2014

Extra! Extra! Extra!


As redes sociais estão neste sábado entupidas com denúncias, inclusive com ameaças aos jornaleiros, de apreensão dos exemplares da revista Veja mesmo que o ato não tenha sido determinado por lei. A sede da revista foi pichada em São Paulo por um grupo ligado ao PCB, aliado do PT. O TSE determinou que não houve publicidade da edição desta semana com a matéria de capa “Dilma e Lula sabiam de tudo”.

Se isso não é coação à liberdade de imprensa, parece muito manifestação de um estado bolivariano, controlado pela máquina pública em proveito do governo.

A tática não é desconhecida. Pela primeira vez está acontecendo em vários locais do país, mas é comum em administrações municipais petistas, onde as publicações com matérias contrárias aos governos são arrancadas das bancas; há bloqueio de chapa fria nas estradas para impedir a chegada de caminhões com as revistas ou jornais contrários.

Bem diferente são as ações quando a imprensa publica notícias favoráveis. Não só os exemplares chegam em maior número às bancas como ainda são distribuídos pelos agentes municipais gratuitamente. E dias depois ainda há exemplares para distribuição, comprados com dinheiro público, como material de propaganda petista.

Se era para fazer o diabo para reeleger Dilma, o PT está mostrando que vai partir pro pau pra cima de qualquer lei. Afinal, o PT se diz a lei no Brasil. Ai de quem discordar que os “soldados” estão armados para fazer cumprir a determinação do Comando Vermelho da Capital.

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Ainda se estranha muito a atitude da Rede Globo. Quando, ontem, a grande manchete em todos os programas jornalísticos e na internet era a reportagem de Veja, o noticiário da emissora fez um silêncio de pedra.

Neste sábado, no entanto, a emissora está dando destaque não só às agressões à sede da Veja como à fala de Dilma condenando a reportagem. Mas não era a Rede Globo a amaldiçoada pelos petistas? Aquela emissora que não gostava do PT? No entanto, teve nestes dois dias um comportamento considerado no mínimo enigmático.        

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