Acusou os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso de se comportar como “adolescentes” com o objetivo de eleger Lula (PT).
Disse, embora sem mencionar diretamente o nome deles:
“Nós vemos que alguns do Supremo, a minoria, é que age na contramão da nossa Constituição. E ali a mensagem clara que fica é que eles têm partido político. Não querem o Bolsonaro lá e querem o outro, que esteve há pouco tempo no xadrez, no xilindró”.
Parou por aí? Não. O Tribunal Superior Eleitoral divulgou um documento de 700 páginas com respostas às 48 perguntas das Forças Armadas sobre o processo eleitoral de outubro próximo.
A propósito, Bolsonaro comentou:
“O pessoal das Forças Armadas, que pertencem à inteligência cibernética, estão analisando esses documentos. Onde vamos concordar, discordar total ou parcialmente”.
Ou seja: insiste em condicionar o processo eleitoral à aprovação militar. Segundo a Constituição, cabe às Forças Armadas defender a Pátria, os Poderes Constituídos e garantir a lei e a ordem, ponto.
À falta de votos suficientes, Bolsonaro quer ganhar no tapetão. É golpe.
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