sábado, 29 de agosto de 2020

Covardia

Quando o ex-capitão diz a um jornalista que está com vontade de lhe dar umas porradas na boca, ele está sendo, sem sombra de dúvida, um grande covarde pois ele sabe que o profissional da Imprensa não vai poder reagir contra o presidente da República.

Da mesma forma quando ele chama o profissional de otário.

Otário não é o repórter que está ali a serviço. Otários são os eleitores que puseram no Planalto um indivíduo inteiramente despreparado para o cargo. Otários são os abobados que se reúnem em torno do cercadinho no Alvorado para ver e ouvir Bolsonaro dizer as mil e uma tolices que diz.


Otários somos nós que acreditamos que Bolsonaro deixara de ser grosseiro e passara a ser um presidente civilizado. Pois sim! Isso durou menos de uma semana e logo ele voltou a agir como agia desde que era soldado, a ponto de ter sido expulso do Exército.

Esse homem conseguiu o impensável. Envergonhou o país diante da comunidade das nações. Somos tidos como um país sem categoria, sem classe, grosso e ignorante. Nossa fama de país amável, alegre, bem humorado, simpático, foi para o espaço!

Bolsonaro insiste em dizer e fazer asneiras. Por exemplo, deu-se ao luxo de dizer que o coronavírus com ele não teria chance pois seu currículo de atleta assustaria o vírus. Para ser desmentido quase que em seguida por um verdadeiro atleta, Usain Bolt, que não escapou da Covid 19.

Andou dizendo, em privado, aos seguidores, que usar máscara era coisa de viado. Isso não teve influência nos brasileiros que respeitam o uso da máscara por temer essa doença maligna. Mas influenciou seus Zeros, pobres filhos cuja educação deixou muito a desejar. Flávio, o homem que dos chocolates fez uma mina de dinheiro, viajou de avião sem máscara, apesar do pedido das aeromoças. Melhor pegar o coronavírus do que ser tido como viado, não é não? Assim pensam os Zeros que como todo zero à esquerda, são apenas um zero à esquerda!
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

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