Por aqui, é diferente da direita clássica que amparou o golpe de 64, apesar de agregar remanescentes, porém sem se comprometer com golpes ou ditadura militar. Há quem pense nisso, mas a nova direita se espelha no conservadorismo, com traços de populismo e autoritarismo. Poderia ser adotada tanto por um ex-integrante das Forças Armadas – Jair Bolsonaro – como por um civil. O importante é o que, não o quem.
Nos Estados Unidos e na Europa, agrupa a defesa nacionalista de produtores rurais e outros segmentos que se sentem prejudicados pela invasão de “alienígenas”, outros centros mundiais de produção barata, como a China, imigrantes que desformam culturas locais com sua forma de pensar e de viver. Nos EUA, o conservador Donald Trump assumiu o ideário. Na Europa, alguns países se retraem ante o fracasso de governantes de esquerda e os efeitos deletérios da globalização.
Na Hungria, Victor Orban ameaça com uma cerca de arame farpado para evitá-los. A islamofobia ganha corpo a partir dos conflitos do Oriente Médio. Na Alemanha, três partidos nazifascistas se formaram. A crise econômica mundial aponta para essa direita, como se fosse o caminho adequado. Ao mesmo tempo, desenvolve-se o ideário da alternância de poder, oxigênio para vitaminar regimes.
No Brasil observamos uma insatisfação desde o topo da pirâmide social até as margens, que ainda elegem governantes segundo o custo/benefício. No meio, estão contingentes que exigem mudança, saturados da carga de impostos, dos serviços precários, da corrupção deslavada, do dinheiro para alguns e escassez para os demais. A nova direita conta ainda com a adesão de micros e pequenos produtores, comerciantes e prestadores de serviço oprimidos por tributos e burocracia.
Representantes da velha direita, saudosos do autoritarismo, encontram no capitão uma janela. Grande parcela prefere a defesa da ordem, da disciplina, do direito de propriedade, contra a baderna e a devastação.
Por aí se estende a nova direita e o posicionamento contra o “status quo”. Seu sucesso dependerá de circunstâncias como alavancagem da economia, melhoria dos serviços públicos – saúde e educação –, atenuação da violência. Fato é que a índole brasileira tende a se afastar dos extremos e a optar pela conciliação, harmonia e paz social. Logo, uma jornada em direção ao meio se apresenta como a melhor solução. Não somos um país beligerante. In médium virtus, a virtude está no meio.
O amanhã poderá nascer com um sol brilhante ou nuvens plúmbeas. Na escuridão, veremos a polarização dos extremos. Na claridade, nossa democracia será revigorada. E mais, a angústia trazida pela pandemia precisa ser sair de nossas mentes. Esse peso terá efeito na balança de 15 de novembro.
Na Hungria, Victor Orban ameaça com uma cerca de arame farpado para evitá-los. A islamofobia ganha corpo a partir dos conflitos do Oriente Médio. Na Alemanha, três partidos nazifascistas se formaram. A crise econômica mundial aponta para essa direita, como se fosse o caminho adequado. Ao mesmo tempo, desenvolve-se o ideário da alternância de poder, oxigênio para vitaminar regimes.
No Brasil observamos uma insatisfação desde o topo da pirâmide social até as margens, que ainda elegem governantes segundo o custo/benefício. No meio, estão contingentes que exigem mudança, saturados da carga de impostos, dos serviços precários, da corrupção deslavada, do dinheiro para alguns e escassez para os demais. A nova direita conta ainda com a adesão de micros e pequenos produtores, comerciantes e prestadores de serviço oprimidos por tributos e burocracia.
Representantes da velha direita, saudosos do autoritarismo, encontram no capitão uma janela. Grande parcela prefere a defesa da ordem, da disciplina, do direito de propriedade, contra a baderna e a devastação.
Por aí se estende a nova direita e o posicionamento contra o “status quo”. Seu sucesso dependerá de circunstâncias como alavancagem da economia, melhoria dos serviços públicos – saúde e educação –, atenuação da violência. Fato é que a índole brasileira tende a se afastar dos extremos e a optar pela conciliação, harmonia e paz social. Logo, uma jornada em direção ao meio se apresenta como a melhor solução. Não somos um país beligerante. In médium virtus, a virtude está no meio.
O amanhã poderá nascer com um sol brilhante ou nuvens plúmbeas. Na escuridão, veremos a polarização dos extremos. Na claridade, nossa democracia será revigorada. E mais, a angústia trazida pela pandemia precisa ser sair de nossas mentes. Esse peso terá efeito na balança de 15 de novembro.
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