Na última quinta-feira, em sua transmissão semanal ao vivo no Facebook, Bolsonaro anunciou que doravante não usaria mais a caneta BIC para assinar seus despachos.
Por quê? Ora, porque BIC é uma marca francesa. E Bolsonaro se acha em guerra com o presidente francês Emmanuel Macron por conta da devastação da Amazônia.
Na sexta-feira, sem desrespeitar as normas de elegância que orientam a atuação de diplomatas em qualquer parte do mundo, Miraillet postou no Twitter:
Sim, o BIC é francês, mas ele também é brasileiro! O BIC é um dos principais empregadores de Manaus e provavelmente centenas de colaboradores ficarão surpresos com o fato de essa realidade ainda não ter atingido o Planalto.
Diplomatas experientes do Itamaraty comemoraram a resposta sem fazer alarde. Por ali, desde que o embaixador neófito Ernesto Araújo assumiu o Ministério, as normas da boa educação estão em baixa.
No site oficial da BIC consta que a empresa está no Brasil desde 1956 e que emprega mais de 1.200 pessoas em diversas regiões do país produzindo itens de papelaria, lâminas e isqueiros.
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