Desse sucinto elenco apenas um contraria a natureza das coisas: a obrigação do eleitor votar apenas na sigla do partido de sua preferência, sem fulanizar o voto. Desde o Império que a gente escolhe em quem votará. Tanto faz se João, Benedito ou Antônio, mas tem sido assim há séculos.
Será um retrocesso. Deixar de optar por quem pretendemos representar-nos afastará a decisão personalizada. Poderão ser eleitos candidatos despojados da vontade do eleitor, bafejados por amizades ou motivos menos nobres.
As reformas políticas se limitarão ao imprescindível, havendo dúvidas, também, sobre a questão previdenciária. Aumentar o prazo para aposentadorias parece certo, mas pelo jeito não se cuidará da reforma trabalhista. Suprimir direitos levantará protestos, mas será bom ir com calma. O desemprego ultrapassa todos os limites enquanto inexistem sinais de arrefecer. Um belo dia a coisa explode, sem que se possa conter a indignação geral.
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