A felicidade, em si, não é algo exterior, não vive fora do indivíduo nem se pode comprar na feira. Ela se gera bem no tabernáculo humano, num recinto pessoal e intocável, como um sentimento de plena harmonia, e não de superioridade. Engana-se, portanto, quem desfila entre seus semelhantes recolhendo olhares invejosos ou medindo sua importância pela riqueza. Será um Sísifo empurrando eternamente a pedra e recomeçando sempre do princípio.
Josephine Wall |
Embora o lucro continue a ser condição básica, pois sem ele nenhuma empresa consegue permanecer em atividade, surge com vigor nas grandes corporações, e até nas pequenas empresas, a necessidade da ação correta, aquela que distribui não apenas dividendos, mas ajudas ao desenvolvimento humano.
O desempenho de uma empresa passou a ser avaliado, com intensidade crescente nos meios mais atentos, por um conjunto de valores não apenas econômicos e não necessariamente materiais. Hoje, e ainda mais no futuro, a importância e as perspectivas de longevidade da empresa se atrelam ao respeito de interesses difusos e à superação de sofrimentos humanos.
Mais vale uma empresa com um lucro modesto, mas com papel definido de utilidade social, do que uma empresa com um monumental lucro sem méritos sociais. A primeira terá vida mais fácil que a outra, gozando de simpatia, de apoio, de gratidão – valores imateriais que conspiram hoje, e conspirarão ainda mais no futuro, para o sucesso.
Quem compreender isso é um afortunado que distribuirá meios para uma vida melhor.
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