A revelação da advogada Beatriz Catta Preta deixou flagrante que o Brasil já há muito não ocupa mais as melhores páginas dos jornais. Embora se faça muito esforço para que seja manchete em turismo, esporte, cultura, economia, estamos ocupando a editoria de polícia com destaque.
Fugindo do país, com a família sob ameaças, depois que seus clientes denunciaram a participação de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, na Lava-Jato, é a demonstração de que o Brasil está no fundo do poço institucional.
Não mais temos apenas os mercenários petistas, Agora somam-se a eles a turma do ISIS messiânico do PMDB. Ou seja, afora os ladrões, também se descobre que temos os assassinos de encomenda nos poderes se não bastassem os genocídios governamentais na saúde, na educação, no saneamento básico.
Há uma clara decadência institucional, mais grave do que qualquer crise econômica ou política. A classe política se profissionalizou como gangue mafiosa em nada diferente das maiores organizações do crime no mundo.
Al Capone seria centavinho em comparação ao poderio financeiro de um só corrupto do Petrolão. A quadrilha brasileira só se compara a Pablo Escobar em movimentação de dólares e em capangas.
O Estado de Direito se esfumaça diante do Estado do Poder. A carteirada dos velhos tempos é fichinha diante do neo-coronelismo, não mais proprietário de terras, mas de currais políticos com uma jagunçada disposta a ameaçar a Justiça.
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